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SP terá botão de pânico por meio de aplicativo

tecnologia. O governo lançou aplicativo para que pessoas com medidas protetivas em situação de perigo possam acionar a polícia

Matheus Herbert

Publicado em 23/03/2019 às 01:00

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O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos iOS e Android / /Aloisio Mauricio /Fotoarena/Folhapress

O governo de São Paulo lançou na sexta-feira um aplicativo para que pessoas com medidas protetivas em situação de perigo possam acionar a polícia apertando um botão.

O SOS Mulher, gratuito, poderá ser instalado a partir do dia 1º de abril em aparelhos com os sistemas iOS e Android. A estimativa é que 70 mil pessoas, inclusive homens e crianças, sejam beneficiadas no Estado com o serviço.

A ideia é reduzir o tempo de deslocamento da viatura policial até a vítima, que não precisará mais ligar para o 190 da Polícia Militar e esperar a sua solicitação ser encaminhada do call center para os batalhões.

Agora, é só pressionar o botão do aplicativo por cinco segundos que o pedido de socorro chegará direto para o despachante de viaturas policiais, que encontrará a equipe mais próxima da vítima, a até 4 km de distância, por meio de geolocalização, e a encaminhará para a ocorrência.

O governo, contudo, ainda não tem uma estimativa de qual será a redução no tempo de atendimento. O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles, afirmou apenas que "com certeza o tempo será menor", durante coletiva realizada no início da tarde.

Afirmou também que policiais passaram por um treinamento durante o Carnaval para se familiarizar com a nova tecnologia.

Por ora, a ferramenta só atenderá pessoas com medidas protetivas concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Para se cadastrar, devem informar dados pessoais, que serão checadas pelo Judiciário. A ferramenta só será liberada para uso depois do aval do TJ.

O governo recomenda que, logo no início, seja feito um teste pelo usuário para checar se a medida protetiva consta na base de dados do Judiciário.

Durante o lançamento do aplicativo, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a falar que, até o fim do mês, dez DDMs (Delegacias de Defesa da Mulher) funcionarão 24h no estado.

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, quatro começaram a operar no esquema. Ficam em Vila Clementino, Santo Amaro, Itaquera e São Mateus. Até o fim da gestão, espera que 40 DDMs operem 24h.

Questionado sobre a Casa da Mulher Brasileira de São Paulo, centro de atendimento a mulheres vítimas de violência cuja abertura se arrasta há anos, Doria afirmou que a previsão é de que comece a funcionar em julho. No Brasil, outros seis estados contam com a Casa.
(FP)

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