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Litoral Norte

Comtur aprova passeio turístico em fazenda de mexilhão

Bruno Hoffmann

Publicado em 05/07/2019 às 01:00

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Aprovação em Caraguá inclui passeio turístico para a Fazenda de Mexilhão, existente na Cocanha, na região norte da cidade / /CLÁUDIO GOMES/PMC

Integrantes do Conselho Municipal de Turismo (Comtur) de Caraguatatuba aprovaram a regulamentação para projeto de turismo de base comunitária que inclui passeio turístico para a Fazenda de Mexilhão (mariscos), existente na Cocanha, na região Norte. A ideia é que a visita monitorada possa ser feita entre dezembro de 2019 e setembro de 2020, período da reprodução das sementes.

A proposta é da Associação de Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha (Amapec) e vem como alternativa ao período de baixa produção do molusco. Esse tipo de atividade está previsto no Plano Diretor de Turismo no eixo de Atrativos Turísticos que prevê a elaboração de roteiros ecológicos com passeios de barcos e capacitação dos envolvidos.

Presente na reunião, o maricultor José Luiz Alves explicou que os proprietários das fazendas - 18 no total - tiveram um prejuízo muito grande este ano com o aquecimento da água, o que ocasionou a perda dos mexilhões que estariam prontos para a colheita.

Em abril de 2013 a produção já havia sido afetada após ser atingida por óleo que vazou do Terminal Almirante Barroso (Tebar), da Transpetro - subsidiária da Petrobras.

"A temperatura ideal é entre 22 e 26 graus e tivemos registros de 32 graus no auge do verão", explicou Alves, acrescentando que nesse período de entressafra, fazer os passeios monitorados pode significar uma renda a mais para as famílias que dependem desse cultivo".

A Fazenda de Mexilhão é considerada a maior do Estado e sua produção em uma área de 36 mil metros quadrados pode chegar a 160 toneladas/ano, se não houver nenhuma intercorrência.

Atualmente, o passeio já é realizado com estudantes de pós-graduação do Instituto de Pesca da Universidade de São Paulo (USP). "Passamos por toda a fazenda, explicando como é o cultivo, coleta e depois eles têm direito a degustar o mexilhão", explicou o maricultor. (GSP)

 

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