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Capital

Mercado na zona sul é 1ª concessão da gestão Covas

SANTO AMARO. O projeto é o primeiro do plano de desestatização iniciado na gestão João Doria a ser concretizado

Bruno Hoffmann

Publicado em 29/08/2019 às 01:00

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Desde incêndio há 2 anos, permissionários trabalhavam em área improvisada em estacionamento / /DIVULGAÇÃO PMSP

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou na manhã desta quarta-feira o contrato para a concessão do Mercado Municipal de Santo Amaro, na zona sul da Capital. O valor total do processo foi de R$ 51 milhões, que se referem a R$ 21,3 milhões em investimentos da empresa na reforma do mercado,
R$ 24 milhões pela concessão e R$ 5,5 milhões a serem pagos à prefeitura de Imposto Sobre Serviço (ISS).

O projeto é o primeiro do plano de desestatização iniciado na gestão do então prefeito e agora governador João Doria (PSDB) a ser
concretizado.

O consórcio Fênix foi o vencedor da concessão em fevereiro de 2019 e será responsável por administrar o mercado por 25 anos.

"É nessa linha que apostamos, passar para a iniciativa privada serviços que ela cuida melhor que o poder público para que a gente possa focar recursos humanos e financeiros no que é essencial, como educação, saúde, moradia, geração de emprego", afirmou o prefeito.

INCÊNDIO.

Um incêndio de grandes proporções destruiu mais da metade da estrutura do prédio do Mercado Municipal de Santo Amaro na madrugada de 25 de setembro de 2017.

A secretária municipal de Trabalho e Empreendedorismo à época, Aline Cardoso, afirmou que a prefeitura havia se sensibilizado com a situação e que daria apoio aos permissionários.

"Há um compromisso de apoio para que o mercado seja restabelecido o mais rápido possível. Além dos recursos próprios iremos buscar apoio do setor privado", disse a secretária. "Queremos viabilizar um espaço provisório para acolher os permissionários enquanto o mercado estiver sendo reformado".

Algum tempo depois, os boxes dos permissionários foram deslocados para a área de estacionamento, de forma improvisada.

Os comerciantes reclamam desde então que, desde a mudança dos boxes para a área do estacionamento, o faturamento caiu cerca de 60%. Eles também afirmam que sofrem com o calor sob as lonas nos dias mais quentes.

HISTÓRIA.

A história do mercado de Santo Amaro passa dos cem anos. Desde o fim do século 19, a região era alvo do cultivo de cereais e fornecimento de madeira e carvão. Tropeiros trocavam ali manufaturas por produtos agrícolas.

Em 1897, após anos de funcionamento de um mercado provisório, foi inaugurado um edifício permanente na praça Francisco Ferreira Lopes. O prédio, tombado em 1972, funcionou como mercado até 1958. Atualmente, abriga a casa de cultura da região.

A poucas quadras dali foi inaugurada em 1958 a nova sede do mercado, que sofreu o incêndio há dois anos. (FP)

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