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NA ZONA SUL. A abertura das propostas está marcada para o dia 7 de novembro; estrutura está desativada desde fevereiro de 2018
22/10/2019 às 01:00
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Sem passarela, moradores e comerciantes dizem que muitos arriscam a vida ao atravessar a avenida | THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO
A Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), abriu no último sábado uma licitação para o recebimento de propostas para a recuperação estrutural da passarela Doutor José Granadeiro Guimarães, que passava sobre a avenida Moreira Guimarães, na zona sul da Capital, próxima ao Aeroporto de
Congonhas.
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A abertura das propostas está marcada para 7 de novembro deste ano. A ação é realizada por meio da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).
A Siurb havia publicado em maio deste ano um edital de licitação para a execução das obras no local. Os envelopes foram abertos no dia 17 de junho. O prazo para realização das obras, após o processo de licitação ser concluído, seria de quatro meses. A prefeitura informou em agosto, porém, que a única empresa que demonstrou interesse está impedida de concorrer.
RISCO DE VIDA.
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A passarela foi desmontada em fevereiro de 2018 para ser reformada após veículos com altura superior à permitida no local terem atingido a estrutura e, desde então, parte do tabuleiro está colocada em um canteiro no local. A falta da passarela atormenta a vida de quem trabalha e mora na região.
Para atravessar a avenida há duas opções aos pedestres: seguir para um lado e atravessar por uma outra passarela a 300 metros ou seguir para o outro e ir por baixo de um elevado.
Os comerciantes dizem que, aos fins de semana, há quem arrisque atravessar pelo meio da avenida.
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A Gazeta esteve no local em abril deste ano e ouviu a reclamação de comerciantes da região. Para Wanile Rodrigues, que trabalha em uma loja automotiva, confirmou à reportagem que muita gente arrisca a vida no local.
"No sábado, o pessoal atravessa mesmo. É bem perigoso. Há moradores de rua embaixo do elevado. Eles são tranquilos, mas quem não conhece fica com medo, e decide atravessar a avenida", explicou.
Para Nilton Donatti, dono de uma loja de manutenção de blindados, contou que havia conversado com um técnico da prefeitura sobre a
situação.
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"Ele me disse que não houve a reforma ainda porque a própria estrutura não aguentaria o peso da passarela. A passarela estava aí há 40 anos, não tinha sofrido problema nenhum. Com certeza eles teriam condições de fazer uma estrutura pelo menos 50% mais leve e aproveitar a base que já existe", opinou.
Ele também afirmou que é bastante comum as pessoas se arriscarem para chegar ao outro lado da avenida. "Já teve uma pessoa que foi atropelada aqui na frente no ano passado. Muita gente atravessa por medo de ir por baixo". (Bruno Hoffmann)
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