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Em geral, os materiais coletados consistem em resíduos domésticos, pneus, colchões, chassis de motocicletas e sofás | /DIVULGAÇÃO/GOVERNO DE S.PAULO
De janeiro a dezembro de 2019, o governo do Estado de São Paulo removeu do rio Pinheiros mais de 9,3 mil toneladas de resíduos. A ação integra o Programa Novo Rio Pinheiros, que tem o objetivo de revitalizar um dos símbolos da Capital por meio da união dos órgãos públicos e da sociedade.
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Entre os dias 6 de agosto e 30 de novembro, por exemplo, foi constatado o recorde de desassoreamento e desaterro dos últimos cinco anos, com a retirada de 132.004 m³ e 265.304 m³ de resíduos, respectivamente. Somados, os materiais correspondem a mais de 23 mil caminhões basculantes.
No programa, a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), vinculada ao governo paulista, tem como uma das atribuições remover os detritos do curso d'água, além de ser responsável pelo controle de enchentes da região metropolitana, operando usinas elevatórias e barragens.
"Em geral, os materiais coletados consistem em resíduos domésticos. Eventualmente, são retirados sofás, fogões, bicicletas, colchões e chassis de motocicletas, além de muitos pneus. Em 2019 foram cerca de 6 mil", explica o assessor da Diretoria de Geração da Emae, Edson Máximo Macuco.
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PROGRAMA
O Programa Novo Rio Pinheiros busca reduzir o esgoto lançado nos afluentes, melhorar a qualidade das águas e integrar o curso d'água à cidade. Por ser um rio urbano, a água não será potável nem terá possibilidade de natação. No entanto, os executores da ação esperam a melhora do odor, o abrigo de vida aquática e, com isso, trazer a população de volta às margens.
"O rio Pinheiros está inserido em um projeto de saneamento básico que engloba uma grande bacia. O programa tem cinco eixos estruturantes: saneamento, manutenção, tratamento de resíduos sólidos, revitalização e comunicação e educação ambiental. Temos convicção de que é possível revitalizar o curso d'água", declarou o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, em dezembro, durante a assinatura de contratos com empresas que iniciaram parte dos pacotes de obras.
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