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Movimentação na estação Itaquera do Metrô, na zona leste de SP | /Rivaldo Gomes/Folhapress
A possível greve dos metroviários em São Paulo nesta terça-feira, suspensa durante a madrugada após a categoria entrar em acordo com o governo de São Paulo, abriu uma discussão sobre o direito dos trabalhadores de setores essenciais paralisarem os serviços durante a pandemia do novo coronavírus. Mesmo com o acordo, estações do metrô paulistano amanheceram fechadas ontem, e só começaram a operar parcialmente por volta das 6h, gerando filas e aglomerações nas plataformas e estações.
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O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, disse, em entrevista à “TV Globo, que uma greve no Metrô em meio à pandemia do novo coronavírus seria “irresponsável e desumana”.
O representante do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres, defendeu a paralisação, ao lembrar de uma notícia de que 42 bilionários do Brasil aumentaram a própria riqueza em quase 27% durante a pandemia.
“É justo os mais ricos, os bilionários deste País, ficarem mais ricos no período da pandemia, e tirarem o direito dos trabalhadores da saúde, do transportes, os desempregados? Está errado. A luta dos metroviários foi para resistir, para a gente manter o nosso nível de vida”, disse, em entrevista também à “TV Globo”.
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O estopim da greve foi o corte de 10% dos salários de julho da companhia aos trabalhadores. O Metrô alega queda de receita para ter tomado a medida.
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