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Vera Lúcia é candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU | /Reprodução/TV Brasil
Nesta terça-feira, o programa Metrópole em Foco, da "Rádio Trianon", comandado pelo jornalista Pedro Nastri, e o jornal Gazeta de S. Paulo entrevistaram Vera Lúcia, candidata à Prefeitura de São Paulo pelo PSTU. A rádio e o jornal promovem uma série de encontros virtuais com os candidatos ao cargo mais importante da maior metrópole do País.
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De um partido socialista, pequeno e considerado radical, Vera Lúcia está na pesquisa Ibope mais recente, de 2 de outubro, em quinto lugar, com 2% das intenções de voto, entre os 14 candidatos à prefeitura da Capital. Ela está à frente de nomes bem mais midiáticos, como Arthur do Val (Patriota), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselmann (PSL) e Orlando Silva (PCdoB), todos com 1% da preferência do eleitor.
Questionada como via esse cenário, Vera Lúcia disse que a crise econômica e social causada pela pandemia do novo coronavírus fez a população enfrentar “uma realidade cruel”, e por isso estaria buscando uma nova via. “A classe trabalhadora olha para um lado e para o outro e quer de fato uma saída que responda a suas reais necessidades, e estão buscando isso”.
“As pessoas querem ver uma pessoa normal [como prefeita], que vive uma vida que é igual à de todo mundo, que anda de Metrô, que anda de ônibus, que vai na periferia não apenas nos períodos das eleições”, completou.
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Segundo ela, os outros candidatos considerados de esquerda também são responsáveis pela manutenção da realidade capitalista no País, por isso não seriam, em sua visão, a melhor alternativa para a transformação social. Ela lembrou, por exemplo, que Luiza Erundina (vice na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL) já governou a Capital, assim como o PT já esteve à frente da gestão municipal por três vezes.
“Eles também são responsáveis pela realidade que se vive hoje na cidade de São Paulo, do mesmo jeito que o PT é responsável pela realidade hoje que existe no Brasil. Como se explica que o PT que governou o País por mais de uma década e depois a gente tenha um governo tipo do Bolsonaro? Porque o PT governou principalmente para os grandes empresários e deu migalhas para a classe trabalhadora. Migalha por migalha até a direita pode dar”, analisou.
Já sobre Boulos, ela criticou a proposta do psolista de taxar as grandes fortunas. “Taxar as grandes fortunas é a manutenção das grandes fortunas”.
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A candidata também diz ter a intenção de estatizar as grandes empresas particulares que atuam na cidade de São Paulo, inclusive as da área de saúde, como os hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, os grandes laboratórios e a indústria farmacêutica. Questionada sobre a inconstitucionalidade dessas propostas, Vera Lúcia respondeu que o partido propõe uma mudança revolucionária para o País.
“Nós somos uma alternativa socialista e revolucionária, que pode começar por São Paulo, que tem que se desenvolver no Brasil e se desenvolver no mundo”.
Nesta quarta-feira, o programa vai entrevistar o candidato Jilmar Tatto (PT) e, na quinta, será a vez do candidato Bruno Covas (PSDB), atual prefeito da cidade de São Paulo.
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