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Marcelo Castro, que foi desfiliado do partido Novo após fala sobre André do Rap | /Reprodução/YouTube
O candidato a vereador em São Paulo Marcelo Castro teve a sua filiação suspensa pelo partido Novo nesta quarta-feira após apoiar pelo Twitter a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar a soltura de André do Rap, acusado de ser um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
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“O tal do 'André do Rap' tava preso temporariamente há um ano. A lei é clara: prisão preventiva por mais de 90 dias tem que ser fundamentada. Não foi. Acerta MAM. Ademais, o cara foi preso por tráfico, não por assassinato ou latrocínio. Tráfico nem devia ser crime", escreveu o candidato, gerando uma onda de críticas à sua posição.
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Após a desfiliação, Castro disse entender a decisão do Novo, justificou que não sabia que André do Rap é considerado um dos maiores traficantes do País, mas achava ser um pequeno contraventor, e detalhou sua afirmação inicial. “Não defendi o PCC nem nada nesse sentido — por óbvio. Penso que a guerra às drogas falhou miseravelmente, portanto, penso que a descriminalização com conscientização é o melhor caminho. Defendo o estado democrático de direito”, disse, pela mesma rede social.
“O grande erro do meu tuíte foi opinar sem ler o caso de André do Rap. Fosse um pequeno contraventor, não haveria problema algum no que escrevi. Defendo a descriminalização justamente para que criminosos perigosos saiam do mercado. O PCC só existe por causa do estado”, completou.
Por fim, lamentou a repercussão negativa do tuíte e disse que quem mais se beneficia da guerra às drogas são as facções criminosas.
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