SAIU DA FASE VERMELHA
Brás e a rua 25 de Março, no centro da Capital, registraram na manhã desta segunda aglomerações nas lojas e as ruas tomadas por vendedores ambulantes
Rua 25 de Março teve aglomerações na manhã desta segunda / /Bruno Escolástico/Photo Press/Folhapress
Após a fase vermelha temporária, nos dias 25, 26 e 27 de dezembro, o estado de São Paulo voltou à fase amarela da quarentena imposta pela pandemia da Covid-19 nesta segunda-feira. Com isso, o comércio e os bares e restaurantes tiveram autorização para reabrir as portas, e houve registros de aglomerações em ruas de comércio popular na Capital. Nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro o Estado retorna novamente à fase vermelha, com a permissão de abertura de apenas atividades essenciais, como supermercados e drogarias.
Áreas conhecidas pelo comércio na cidade de São Paulo, como o bairro do Brás e a rua 25 de Março, no centro da Capital, registraram na manhã desta segunda aglomerações nas lojas e as ruas tomadas por vendedores ambulantes.
No Estado, a volta para a fase amarela só não foi permitida para a região da cidade de Presidente Prudente. Por conta do avanço nos casos e da falta de leitos de UTI, a região passa a ficar, até a próxima reclassificação, na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo.
Na fase vermelha, apenas as atividades essenciais são permitidas, como farmácias, padarias, supermercados, postos de combustíveis, meios de transporte, serviços de hotelaria e lavanderias. Já ps bares e restaurantes só poderão funcionar com entrega, sem atendimento presencial.
Baixada no ano novo
Quem for passar o Réveillon nas cidades da Baixada Santista, no litoral sul, vai enfrentar restrições devido ao avanço da Covid-19. A região, que costuma receber, em média mais de 1 milhão de turistas no fim do ano, cancelou queima de fogos, proibiu festas, bate e volta, acesso às praias nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro e instalou barreiras sanitárias, para evitar aglomerações.
A decisão sobre o fechamento das praias ocorreu durante uma reunião do Condesb (Conselho de Desenvolvimento Metropolitano da Baixada Santista), na última quarta-feira (23). As cidades vão solicitar o apoio do governo estadual, por meio da Polícia Militar, para garantir que os banhistas não fiquem na areia e também solicitaram à Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) que não seja feita a operação descida nas estradas que vão rumo ao litoral, pois entendem que isso é um estímulo à vinda de turistas.
“Nós tomamos a decisão de implementar as barreiras sanitárias na Região sob responsabilidade no Estado, ou seja, nas rodovias, para evitar que as pessoas venham à Baixada Santista. Não vamos ter festas de fim de ano, não vamos ter festa de Réveillon. É importante que as pessoas fiquem em casa e isso vale para o sistema Anchieta Imigrantes e na Mogi-Bertioga”, afirmou o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que também preside o conselho.
Apesar da restrição ao acesso da orla, os prefeitos da região optaram por ignorar a recomendação do governador João Doria, sobre uma quarentena mais restritiva, e devem seguir na fase amarela. Cidades do litoral norte também não pretendem entrar na fase mais restritiva do Plano São Paulo.
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