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Por conta da pandemia do novo coronavírus , as aulas na cidade de SP foram realizadas remotamente | /Divulgação/PMS
O vice-prefeito em exercício, Ricardo Nunes (MDB), autorizou por decreto a reabertura e o retorno às atividades presenciais nas escolas do município a partir de 1º de fevereiro, em medida que vale para a rede pública e particular, conforme Diário Oficial do município desta quinta-feira. Na rede municipal, porém, o retorno dos alunos está previsto para 15 de fevereiro.
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De acordo com o decreto, a volta das crianças à rede municipal vai ocorrer após o período de adaptação de professores e das escolas, que deverá ocorrer em 15 dias. A rede privada poderá optar em retomar suas atividades no dia 1º ou aguardar para iniciar simultaneamente com a rede pública, no dia 15.
A capacidade máxima para o recebimento dos alunos para as atividades presenciais deverá ser de 35%. Professores com mais de 60 anos ou com comorbidades não vão retornar às aulas presenciais, por fazerem parte do grupo de risco da Covid-19.
Por sua vez, o Governo de São Paulo prevê o início das aulas na rede estadual em 8 de fevereiro, mas as escolas já estarão abertas uma semana antes para acolhimento e auxílio dos alunos. Os estudantes de regiões que estão na fase vermelha ou laranja do Plano São Paulo não serão obrigados a retornarem às escolas presencialmente.
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'Canetada assassina'
Na Câmara Municipal, o decreto foi recebido com comemoração de um lado e indignação do outro. A vereadora Janaína Lima (Novo), por exemplo, defensora do retorno às atividades presenciais neste momento, celebrou a novidade. "É uma vitória das mães, pais, responsáveis e principalmente das nossas crianças".
O vereador Celso Giannazi, por sua vez, chamou a assinatura do decreto pelo vice-prefeito em exercício de "canetada genocida".
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"Hoje, ele assinou o decreto que coloca em risco de morte toda a comunidade escolar. Uma canetada genocida que determina a volta às aulas presenciais em meio ao aumento do número de mortos e infectados pela covid-19 no município e no Estado.
O psolista anunciou que, ao lado do deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP), acionou o Ministério Público e ingressou com uma ação popular na Justiça para impedir a reabertura neste momento, para conter o avanço da Covid-19 entre os alunos e profissionais da educação.
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