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Armando Paes

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Lando Norris, o 35º nome no Olimpo da Fórmula 1

Fórmula 1 ganhou neste ano um novo campeão, e um campeão que simboliza uma mudança de geração

10/12/2025 às 03:00

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Lando Norris, enfim, alcançou o título mundial e tornou-se o 35º piloto a inscrever seu nome na lista mais seletiva do automobilismo

Lando Norris, enfim, alcançou o título mundial e tornou-se o 35º piloto a inscrever seu nome na lista mais seletiva do automobilismo | Ali Haider/EFE/Folhapress

A Fórmula 1 ganhou neste ano um novo campeão, e um campeão que simboliza uma mudança de geração. Lando Norris, enfim, alcançou o título mundial e tornou-se o 35º piloto a inscrever seu nome na lista mais seletiva do automobilismo. Em uma temporada marcada por altos e baixos, erros estratégicos e reviravoltas intensas, o britânico conseguiu transformar consistência em resultado, e resultado em consagração.

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A conquista não aconteceu em linha reta. A McLaren, apesar de ter os carros mais competitivos do grid, oscilou em momentos decisivos. Algumas escolhas de estratégia, sobretudo na metade do campeonato, chegaram a colocar em dúvida a capacidade da equipe de sustentar a luta pelo título. No entanto, Norris manteve-se fiel ao próprio estilo: rápido, regular e emocionalmente estável, ainda que por vezes frustrado com as circunstâncias que escapavam ao seu controle.

A vitória do britânico também encerra um ciclo. Após anos dominado por Max Verstappen, o campeonato voltou a premiar um novo nome, devolvendo à Fórmula 1 a sensação de imprevisibilidade que o público tanto valoriza. Norris, que há tempos mostrava talento suficiente para disputar títulos, precisava apenas de um carro à altura e, quando enfim o teve, soube converter a oportunidade em história.

É preciso destacar, ainda, o impacto simbólico dessa conquista para a McLaren. A equipe, uma das mais tradicionais da categoria, celebrou seu primeiro título de pilotos desde 2008. O triunfo do britânico reforça o acerto da reconstrução liderada nos últimos anos e sinaliza que a escuderia volta a ser protagonista real, e não apenas coadjuvante de luxo.

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E-Prix de São Paulo expõe fragilidades na abertura da Fórmula E

A abertura da temporada 2025/2026 da Fórmula E, realizada em São Paulo, deveria marcar a consolidação da cidade no calendário da categoria. Em vez disso, o E-Prix expôs fragilidades que vão além do resultado esportivo e levantam questionamentos sobre a capacidade de organização do evento no Brasil.

O público reduzido de 22 mil pessoas, onde a capacidade é de 50 mil, foi um sinal de que o público brasileiro ainda não se empolga com a categoria dos veículos elétricos. Outro detalhe a se destacar foi o foi o desenho da pista; já que fora a longa reta dos boxes, praticamente não havia pontos de visibilidade adequados. Para um campeonato que depende da interação direta com os fãs, a escolha e o desenho do circuito revelaram-se decisões equivocadas.

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A ausência de patrocinadores brasileiros reforçou a sensação de distanciamento entre o evento e o mercado nacional, um contraste evidente com outras praças da categoria, onde o apoio institucional e comercial costuma ser mais sólido.

A confusão organizacional ficou evidente já na sexta-feira, quando o treino livre precisou ser cancelado. Problemas na infraestrutura básica da pista colocaram em risco a segurança e impediram que as equipes seguissem o cronograma previsto. O episódio, raro em competições internacionais, comprometeu a imagem do evento e colocou em discussão o grau de preparo dos responsáveis pela etapa paulista.

Ainda assim, o E-Prix reservou um ponto positivo: a presença de dois brasileiros no grid. Luca Di Grassi, campeão mundial e um dos nomes mais respeitados da categoria, voltou a correr diante da própria torcida. Ao seu lado, Felipe Drugovich fez sua estreia oficial na Fórmula E, trazendo renovação e simbolizando uma possível retomada da participação nacional no campeonato. Ambos, porém, dependeram mais de talento individual do que do ambiente para entregar boas performances.

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A etapa paulistana, em resumo, mostrou que o país ainda tem caminho a percorrer para se firmar como anfitrião de grandes eventos da Fórmula E. 

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