O automobilismo brasileiro é marcado por talento e conquistas que atravessaram gerações. De Francisco Landi a Ayrton Senna, quatro pilotos levaram o País ao topo da Fórmula 1 e deixaram um legado que inspira até hoje.

Francisco “Chico” Landi foi o pioneiro. Em 1948, venceu o Grande Prêmio de Bari, na Itália, tornando-se o primeiro brasileiro a triunfar em uma prova internacional. Sua vitória mostrou que o talento nacional podia competir de igual para igual com os grandes nomes europeus.

Duas décadas depois, Emerson Fittipaldi inaugurou uma nova era. Estreou na Fórmula 1 em 1970 e, ainda novato, venceu a corrida que garantiu postumamente o título de Jochen Rindt, seu companheiro na Lotus. Em 1972, tornou-se o mais jovem campeão mundial da história até então. O bicampeonato, em 1974, consolidou o Brasil como potência no automobilismo.

Nos anos 1980, Nelson Piquet destacou-se pela inteligência técnica e pelo domínio mecânico. Foi o primeiro piloto a conquistar um título com um carro turbo, em 1983, após o campeonato de 1981. O tricampeonato, em 1987, confirmou sua habilidade em um ambiente cada vez mais tecnológico.

O auge veio com Ayrton Senna, símbolo de determinação e talento. Tricampeão mundial (1988, 1990 e 1991) e maior vencedor do Grande Prêmio de Mônaco, com seis triunfos, Senna transcendeu o esporte e tornou-se um ícone nacional.

De Landi a Senna, o Brasil construiu uma história de coragem e inovação na Fórmula 1.

A tradição segue viva: o paulista Lucas Moraes acaba de conquistar, no Marrocos, o título mundial de Rally-Raid, mantendo acesa a chama da velocidade brasileira.