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Bruno Hoffmann

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Gestão Nunes promete catalogar todas as árvores de São Paulo em 3 anos

Projeto se iniciou nesta quarta, na Vila Mariana, e é feito por meio da tecnologia nova no País

02/10/2025 às 18:00

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Mapeamento deverá ser concluído em até três anos

Mapeamento deverá ser concluído em até três anos | Divulgação

A Prefeitura de São Paulo iniciou nesta quarta-feira (1º/10) um projeto inédito para reconhecer e catalogar as mais 650 mil árvores das ruas da Capital. O trabalho é feito por meio de uma tecnologia nova no País e começou pela Vila Mariana, na zona sul da cidade.

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O mapeamento deverá ser concluído em até três anos e custará R$ 18,8 milhões. A execução do projeto é da empresa Metro Cúbico Engenharia, responsável pela coleta e análise técnica.

Batizado de Inventário da Arborização Urbana, o método usa um equipamento com câmera 360º que emite pulsos a laser para identificação dos exemplares, alcançando até 300 metros de distância e 30 metros de altura. A máquina foi acoplada a um veículo, que começou a percorrer as vias públicas.

As informações coletadas geram uma nuvem de pontos em 3D, processada por algoritmos de Inteligência Artificial, que identificam automaticamente as árvores e produzem imagens, fotografias e descrições detalhadas. Os dados serão integrados a uma plataforma municipal de gestão da arborização.

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Gestão arbórea

Segundo a gestão Nunes, o inventário será feito com a  tecnologia Light Detection and Ranging (Lidar) para identificar as árvores e suas características como espécie, diâmetro do tronco, inclinação, altura total e da primeira bifurcação, volume da copa, localização georreferenciada e o estado geral.

O sistema também apontará áreas adequadas para novos plantios, o que permitiria uma gestão arbórea mais eficiente e com menos riscos de quedas

O primeiro dia de operação foi acompanhado pelos secretários do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, e de Subprefeituras, Fabrício Cobra, além do subprefeito Rafael Minatogawa. A base de dados será compartilhada entre as pastas.

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“Esse é um investimento histórico e necessário para São Paulo. Estamos falando de planejamento para o presente e para o futuro, garantindo qualidade de vida, redução de riscos e mais áreas verdes para a população por meio de uma alta tecnologia pioneira no País”, destacou Ashiuchi. 

Nos três primeiros meses, o inventário será realizado em um distrito por vez, antes da ampliação para os 96 distritos da cidade. Após a conclusão do cronograma na Vila Mariana, o veículo irá percorrer as regiões do Jabaquara e Tatuapé.

A partir de janeiro, a previsão é que dez regiões sejam atendidas simultaneamente com novos veículos híbridos.

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