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Celio Egidio

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A crise tarifária entre Brasil e Estados Unidos

A crise tarifária entre Brasil e Estados Unidos não é de hoje, vem desde a década de 2010, com a ascensão do agro, do aço e do alumínio brasileiro

25/07/2025 às 21:00

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A atual crise ganhou as mídias com o impulsionamento da família Bolsonaro

A atual crise ganhou as mídias com o impulsionamento da família Bolsonaro | Gage Skidmore/Flickr

Os Estados Unidos, tradicionalmente, figuram entre os principais destinos das exportações brasileiras. Entretanto, nem sempre as relações transcorreram de maneira linear.

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Em distintos momentos, divergências relacionadas a subsídios agrícolas, propriedade intelectual, barreiras não tarifárias e questões ambientais geraram atritos.

O Brasil, enquanto potência agrícola, frequentemente entrou em litígio com os Estados Unidos no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), com destaque para temas como algodão e etanol.

A crise tarifária entre Brasil e Estados Unidos não é de hoje, vem desde a década de 2010, com a ascendência do agro, do aço e do alumínio brasileiro.

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Na época, sofreu impactos diretos, mas foi possível o devido contorno, pois não havia nenhum verniz político ao caso.

A atual crise ganhou as mídias, com o impulsionamento da família Bolsonaro, que deseja ações do Poder Executivo para o Judiciário poder amenizar as sanções aos penalizados pelos atos de 08 de janeiro e pela crescente possibilidade de condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dessa forma, não integra somente os canais diplomáticos comerciais, mas junto ao seio político que detém intenções próprias.

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Pelo lado americano, Steve Bannon, estrategista da direita por lá, auxilia o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro, junto aos setores governamentais, para criar sanções e forçar as mudanças nas decisões judiciais.

No fundo, estão as eleições de 2026, pois Bolsonaro já está inelegível e há muitos, da denominada direita, querendo ocupar seu lugar e buscar a cadeira do planalto.

Além das ideologias, os americanos estão de olho em nossos minerais raros e necessários para o avanço da indústria de inovação.

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Outro ponto é barrar o avanço do agronegócio e o crescimento de setores brasileiros em solo americano, como o “case” da Embraer.

Não é somente jogo tarifário ou clássico “esquerda versus direita”, mas fatos que podem reposicionar o comércio internacional brasileiro, criando uma crise interna ou quem sabe novas possibilidades de negócios.

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