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Nos últimos anos, os recentes embates estão elevando as tensões
20/06/2025 às 21:00
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Apesar dos apelos de organismos multilaterais por cessar-fogo, o impasse persiste | Kony Xyzx/Pexels
Desde os primeiros momentos da história da humanidade, não há relatos de longos períodos sem conflitos entre as nações.
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Nos últimos anos, os recentes embates estão elevando as tensões. Primeiro, a invasão dos russos no território ucraniano, um conflito que persiste, mesmo com a interferência dos Estados Unidos.
Em paralelo, um ataque de forças terroristas em território israelense desencadeou o devido revide, de proporções hercúleas, na faixa de Gaza.
E na última semana, Israel ataca o Irã e na mesma medida, envia foguetes atingindo várias regiões daquele país.
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Esses episódios afetam decisivamente a estabilidade regional e global. Tais conflitos não nasceram ontem, a guerra entre Ucrânia e Rússia possui uma longa história de proximidade e de tensões latentes.
Com o colapso da União Soviética em 1991, a Ucrânia conquistou sua independência, mas com a anexação da Crimeia pela Federação Russa, o cenário agravou-se expressivamente. A Rússia, em 2022, lançou uma invasão em larga escala ao território ucraniano, que perdura até hoje.
Já o conflito entre Israel e os palestinos figura entre as disputas mais complexas e persistentes desde o século XX, pois foram sucessivos enfrentamentos com o grupo Hamas, que detém o controle da Faixa de Gaza desde 2007.
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Esses combates se intensificaram a partir de 2021, chegando ao ciclo de violência atual. Apesar dos apelos de organismos multilaterais por cessar-fogo, o impasse persiste.
Com o Irã há grande divergência histórica, pois figura como protagonista geopolítico no Oriente Médio, exercendo influência direta e indireta sobre várias frentes regionais.
O país presta apoio a grupos armados como Hezbollah (Líbano), Hamas (Gaza) e a diversas milícias no Iraque, Síria e Iêmen. Suas ações visam afirmar-se como potência regional e seu protagonismo nuclear incomoda não só Israel, mas também os Estados Unidos e Europa.
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A escalada dos conflitos globais evidencia um momento internacional de grande instabilidade que pode afetar o Brasil.
Além de olhar o próprio quintal, o governo federal deveria assistir ao telejornal e talvez se preparar para um futuro de incertezas.
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