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Trump defendeu ainda o ex-presidente Jair Bolsonaro, caracterizando o processo judicial contra ele como 'execução política'
15/08/2025 às 11:00
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Donald Trump criticou o Brasil recentemente | RS/Fotos Públicas
Donald Trump criticou o Brasil recentemente, chamando-o de “péssimo parceiro comercial" devido às altas tarifas impostas aos produtos americanos.
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Ele afirmou que os EUA não cobram tarifas significativas, enquanto o Brasil impõe taxas de até 50%, criando barreiras para exportadores americanos.
Além disso, Trump defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro, caracterizando o processo judicial contra ele como "execução política” e há ofensa aos direitos humanos no Brasil.
Dessas falas podemos extrair alguns pontos, pois no tocante às tarifas comerciais sempre houve vantagem quanto aos produtos industrializados dos americanos frente aos nacionais, portanto, não é uma verdade.
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Sobre a defesa de Bolsonaro, há processo legal que obedece o contraditório e há a presença de advogado, não podendo afirmar que há negação de direitos.
Embora haja duvidosa competência do juízo sob o qual é submetido, além de outras falhas processuais que muitos especialistas já tendem a afirmar que há nulidades processuais absolutas, então, em partes, Trump está correto em suas afirmativas.
Sobre ofensas aos Direitos Humanos, Trump cita operações policiais no estado de São Paulo, afirmando que houve homicídios dolosos, entre outros.
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Nesse ponto, há outra falha na comunicação do presidente, pois todos os processos passaram pelo crivo do Ministério Público paulista e os casos foram tidos como legítimos, mais uma vez, não é uma verdade.
Este último ataque é puramente político, ao atingir Tarcísio de Freitas (Republicanos) por comandar a polícia paulista e seria um eventual presidenciável.
Sob o véu da ideologia, o temor de Trump é real, pois o eixo asiático avançou nas últimas décadas e assusta os americanos.
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Para nosso leitor compreender, só no interior do estado de São Paulo, há 65 bilhões de reais em investimentos de empresas vindas do oriente, entre montadoras de veículos, trens e energia.
A aliança do BRICS e a criação de uma nova corrente de fluxo internacional de moeda poderia enfraquecer o domínio secular americano.
Trump não está atirando a esmo, por saber que, se não reagir, a nova ordem mundial pode se estabelecer e os americanos perderiam o bonde da história.
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