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No Brasil, na última semana, recebemos a notícia de mais um presidente destinado ao cárcere, na modalidade domiciliar e provisória
08/08/2025 às 15:00
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Bolsonaro é o quarto presidente preso na história recente do Brasil | Reprodução
Nas Montanhas de Rushmore, no estado de Dakota do Sul, nos Estados Unidos, há a figura de quatro presidentes esculpidos, pois foram destaques na história americana, contribuindo pela formação da nação que se estabeleceu como a maior potência na atualidade.
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Revelam as faces de presidentes que lutaram na guerra pela independência, pela libertação dos escravos e que elevaram os americanos economicamente.
No Brasil, na última semana, recebemos a notícia de mais um presidente destinado ao cárcere, na modalidade domiciliar e provisória, formando a mesma quantia de presidentes que figuram nos montes americanos, só que em terras brasileiras, todos foram presos.
O primeiro foi Fernando Collor, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 20 milhões em propinas por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.
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Em seguida, temos o presidente Lula (PT), envolvido no caso petrolão, derivado da ação da Lava Jato, e em seguida temos Michel Temer (MDB).
No caso de Temer, foi somente uma prisão preventiva, os outros em sentença condenatória. Chegamos ao número de quatro presidentes presos na história recente e isso é um péssimo sinal tanto para a democracia quanto para o amadurecimento dos eleitores.
Ruim para a democracia, pois a comunidade internacional observa, com atenção, os movimentos judiciais que envolvem o ex-presidente Bolsonaro (PL), além do cerco ideológico, que está sendo levado a termo por alas do governo americano.
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No tocante ao amadurecimento dos eleitores, percebe-se que ainda votamos no candidato mais popular ou naquele que busca uma solução mágica, nos encantando com discursos e atos que pouco ou quase nada reverberam.
Problemas jurídicos à parte, quanto ao processo que envolve o mais recente preso, o resultado não favorece lados, quer seja político ou ideológico.
Nos olhares das nações, somos vistos como um povo que elege pessoas de duvidosa idoneidade e tal imagem reflete não somente nas pessoas dos presos, mas em todos nós brasileiros e isso não é bom.
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