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Celio Egidio

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Brasil em tempos de COP30

Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, começou no dia 10, sendo sediada no Brasil, na capital paraense, Belém

14/11/2025 às 02:00

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Lula posa ao lado de voluntários da COP30, em Belém

Lula posa ao lado de voluntários da COP30, em Belém | Ricardo Stuckert/Agência Brasil

A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, começou no dia 10, sendo sediada no Brasil, na capital paraense, Belém. 

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A questão climática é relativamente recente na história mundial, somente durante a Conferência de Estocolmo, na Suécia (1972), que se iniciou o debate sobre a interferência humana no planeta e os impactos das mudanças climáticas. As alterações naturais e as provocadas pela queima de combustíveis fósseis e outras atividades industriais foram temas iniciais e estão até hoje nas pautas. Naquele contexto histórico, a energia nuclear era o principal alvo de ativistas ambientais. 

Havia pouco conhecimento científico e quase nenhum controle ou segurança sobre o processo de geração elétrica por meio dessa tecnologia.

Com o passar dos anos, a energia nuclear passou a ser vista com um pouco mais de confiança, ainda que cercada de cautela. Desde então, o mundo assistiu a diversas transformações no setor energético, com a busca por fontes mais limpas e sustentáveis. A energia eólica e a solar se consolidaram como alternativas promissoras, enquanto a substituição de veículos com motores a combustão por automóveis elétricos já é uma realidade em vários países. 

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Houve, de fato, avanços significativos, sendo que, hoje, existem diversas opções de geração energética disponíveis para pessoas e empresas.

Na COP30, o destaque recai sobre a proteção das florestas tropicais. A escolha de Belém como sede reforça o alerta sobre o risco de desertificação decorrente do desmatamento da Amazônia. A revista eletrônica BR Carbon, especializada em questões climáticas, chama esse processo de “savanização da Amazônia”, fenômeno que preocupa cientistas e ambientalistas. Pesquisas recentes apontam, porém, que grande parte da população brasileira desconhece o evento e sua importância. 

Essa falta de engajamento é preocupante, já que o agronegócio é um dos pilares da economia nacional, e as variações extremas de chuva ou seca podem afetar diretamente a produção agrícola, impactando preços, a renda da classe média e a segurança alimentar das camadas mais vulneráveis.

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O tema clima é essencial para a sobrevivência das próximas gerações. Cabe à sociedade e aos governos compreenderem como se adaptar às mudanças que enfrentaremos nas próximas décadas. Polarização ideológica à parte, todos vivemos no mesmo planeta e não dá para trocar de senhorio, ao menos por enquanto.
 

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