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No estado da Califórnia, nos EUA, o trabalhador recebe cerca de 15 dólares por hora
02/06/2023 às 11:36 atualizado em 02/06/2023 às 11:44
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O trabalhador brasileiro ganha cerca de 9 vezes menos que o californiano | AGÊNCIA BRASIL
Na última quinta-feira (1), o Senado Federal aprovou, por votação simbólica, o projeto que prevê igualdade salarial entre homens e mulheres se estiverem exercendo a mesma função e em igualdade de esforços, quer seja intelectual ou físico. O próximo passo será a sanção presidencial para se tornar vigente.
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Dados do IBGE informam que as mulheres ganham 20% menos que homens no Brasil. A igualdade com certeza será uma vitória, pois, há mais de século, elas lutam pela isonomia de direitos.
O outro lado da moeda é a realidade das rendas de um trabalhador tupiniquim. O salário-mínimo vigente é de R$1.320,00 para o ano de 2023. Valor que dividido em horas e convertido em dólar, ou seja, universalizando sua forma, chega-se a pouco mais de 1,6 dólares por hora. Ínfimo, comparado aos países desenvolvidos, como, por exemplo, os Estados Unidos que paga cerca de 15 dólares a hora no estado da Califórnia. O trabalhador brasileiro ganha cerca de 9 vezes menos que o californiano.
Lembrando ao leitor que as mulheres ganham em média 80% desse valor, ou seja, pouco mais de 1 dólar. A situação é crítica, pois, mesmo que algumas categorias cheguem a salários-base de 3 ou 4 mínimos, não se aproximariam aos salários pagos da costa oeste americana. É quase que um insulto verificar que categorias como as dos professores, policiais e trabalhadores na linha de produção ganham cerca de pouco mais de 6 dólares a hora. A discrepância é imensa.
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A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cita o Brasil como um dos países que pior paga seu trabalhador. Sem renda não há compras, consumo ou varejo. Sem rendas, não há indústria, comércio ou serviços. Esse quadro precisa mudar urgentemente, pois no modo atual, permaneceremos, realmente, como o eterno gigante adormecido e mal pago.
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