A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 09 Maio 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Celio Egidio

Celio Egidio

Célio Egidio

Do aquecimento à ebulição global

A humanidade não percebeu que seu contrato de locação com o planeta, nas atuais condições, não continuará vigente

06/10/2023 às 12:12  atualizado em 06/10/2023 às 17:10

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
O Brasil vive um de seus invernos mais quentes

O Brasil vive um de seus invernos mais quentes | Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress

A questão climática, de modo global, vem sendo debatida desde a década de 1970, com a Conferência de Estocolmo. A questão da poluição era o centro dos debates, tendo como vilão as indústrias, pois eram os grandes emissores de poluentes e as usinas nucleares, no tocante à logística e depósito dos resíduos.

Continua depois da publicidade

Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Os tempos passaram e sistematicamente se entendeu que o planeta vive um processo de aquecimento e os pesquisadores alertaram sobre o fato de forma incessante.

Como tínhamos o ano 2000 como o fim do mundo (ironia), a humanidade não se preocupava com o tema. Após ultrapassarmos o “fim dos tempos”, nos restou a realidade. A catástrofe climática está presente na década de vinte do século XXI, os primeiros sinais que as pessoas comuns possam sentir já externaram.

Continua depois da publicidade

O Brasil vive um de seus invernos mais quentes. A Europa experimenta temperaturas de país tropical. Os grandes desastres, com chuvas intensas, pequenos tornados, entre outros, chegaram ao sul do país.

A COP26, encontro das Nações Unidas sobre o clima, ainda parece um programa eleitoral brasileiro, de boas promessas e intenções, mas nada resolutivo.

As imigrações africanas para o Europa demonstram que a fome e seca recrudescem. O norte e nordeste brasileiro sofrerão uma das piores e mais longas secas previstas.

Continua depois da publicidade

Os grandes poluidores, como Estados Unidos, China e Europa, com sua base enérgica no carvão, culpam as antigas colônias pelo desmatamento sem igual, mas usam países africanos como depósitos de restos de tecido e ferro-velho de grandes navios.

Aqui, a cultura do desmatamento persiste. A humanidade não percebeu que seu contrato de locação com o planeta, nas atuais condições, não continuará vigente. O inquilino deve realizar algumas adaptações, caso contrário, corre grande risco que receber a intimação de despejo. A era da ebulição global chegou.
 

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados