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A humanidade não percebeu que seu contrato de locação com o planeta, nas atuais condições, não continuará vigente
06/10/2023 às 12:12 atualizado em 06/10/2023 às 17:10
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O Brasil vive um de seus invernos mais quentes | Aloisio Mauricio/Fotoarena/Folhapress
A questão climática, de modo global, vem sendo debatida desde a década de 1970, com a Conferência de Estocolmo. A questão da poluição era o centro dos debates, tendo como vilão as indústrias, pois eram os grandes emissores de poluentes e as usinas nucleares, no tocante à logística e depósito dos resíduos.
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Os tempos passaram e sistematicamente se entendeu que o planeta vive um processo de aquecimento e os pesquisadores alertaram sobre o fato de forma incessante.
Como tínhamos o ano 2000 como o fim do mundo (ironia), a humanidade não se preocupava com o tema. Após ultrapassarmos o “fim dos tempos”, nos restou a realidade. A catástrofe climática está presente na década de vinte do século XXI, os primeiros sinais que as pessoas comuns possam sentir já externaram.
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O Brasil vive um de seus invernos mais quentes. A Europa experimenta temperaturas de país tropical. Os grandes desastres, com chuvas intensas, pequenos tornados, entre outros, chegaram ao sul do país.
A COP26, encontro das Nações Unidas sobre o clima, ainda parece um programa eleitoral brasileiro, de boas promessas e intenções, mas nada resolutivo.
As imigrações africanas para o Europa demonstram que a fome e seca recrudescem. O norte e nordeste brasileiro sofrerão uma das piores e mais longas secas previstas.
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Os grandes poluidores, como Estados Unidos, China e Europa, com sua base enérgica no carvão, culpam as antigas colônias pelo desmatamento sem igual, mas usam países africanos como depósitos de restos de tecido e ferro-velho de grandes navios.
Aqui, a cultura do desmatamento persiste. A humanidade não percebeu que seu contrato de locação com o planeta, nas atuais condições, não continuará vigente. O inquilino deve realizar algumas adaptações, caso contrário, corre grande risco que receber a intimação de despejo. A era da ebulição global chegou.
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