A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 08 Setembro 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Celio Egidio

Celio Egidio

Célio Egidio

Em 2023: Um Congresso bolsonarista

Teremos praticamente um parlamento formado pelos denominados 'de direita', com cerca de 99 membros advindos do PL, partido do Bolsonaro

07/10/2022 às 11:22  atualizado em 07/10/2022 às 11:32

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Congresso Nacional

Congresso Nacional | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As eleições para os cargos de deputados e senadores já se findaram e trouxeram um novo perfil para o Congresso Nacional. Teremos praticamente um parlamento formado pelos denominados “de direita”, com cerca de 99 membros advindos do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro. Outro bloco será formado com cerca de 80 parlamentares do PT, PCdoB e PV.

Continua depois da publicidade

As siglas mais tradicionais enfraqueceram, como o PSDB que caiu de 22 para 13 deputados em todo o território nacional. O PSB reinava em 2018 com cerca de 32 deputados, irá para a próxima legislatura com 14 parlamentares.

O MDB cresceu para 42 cadeiras, das 30 que possuía em 2018. Outro partido que cresceu nessa eleição foi o PSD que também chega a 42 deputados eleitos.

A mudança está clara e com uma tendência de centro direita, cena não vista nos últimos anos, em que o PT, partido do candidato Lula, chegou a ter maioria no primeiro decênio do século XXI.

Continua depois da publicidade

Em resumo Bolsonaro, eleito ou não, terá uma bancada de 187 deputados e a coligação de Lula com 122 e um grande número dispersos de vários partidos somando cerca de 132 parlamentares.

Deduz-se que teremos três grandes blocos, sendo dois fiéis aos seus líderes e outro que poderá seguirno sabor das ondas de cargos e ministérios. O fisiologismo deve imperar, ou seja, os interesses de grupos que estarão acima do interesse e do bem comum.

No Senado o cenário não é diverso, serão 11 senadores da base bolsonarista.

Continua depois da publicidade

Com maioria no Senado e Câmara, se eleito, Bolsonaro governará com tranquilidade e sem atropelos nas suas propostas, tais como a pauta de costumes, armas e defesa nacional. Caso Lula vença no segundo turno, terá muito trabalho para convencer o Congresso sobre seus projetos, e novamente o fisiologismo irá imperar. Nos dois casos, o bem comum não estará na pauta dos políticos de Brasília.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados