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Celio Egidio

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Golpe do INSS: aposentados esquecidos e invisíveis

Escândalo da vez envolve o INSS e os descontos não autorizados aplicados a aposentados e pensionistas

16/05/2025 às 23:00

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INSS cobrou irregularmente cerca de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas durante 2019 e 2024

INSS cobrou irregularmente cerca de R$ 6 bilhões de aposentados e pensionistas durante 2019 e 2024 | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Desde os primórdios da República, volta e meia vem à tona um grave caso de corrupção. O escândalo da vez envolve o INSS e os descontos não autorizados aplicados a aposentados e pensionistas.

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Na década de 1970, durante o regime militar, ocorreu o famoso golpe da CAPEMI (Caixa de Pecúlio, Pensões e Montepios Beneficente dos Militares), que deixou milhares de pessoas lesadas, e, como de costume, sem punição aos responsáveis.

Já na década de 1990, o Brasil foi surpreendido pelo caso da advogada Jorgina Maria de Freitas, responsável por um esquema que desviou mais de 100 milhões de dólares da Previdência.

A corrupção, sempre em busca de sofisticar seu modus operandi e ampliar os lucros, agora no INSS. Estima-se que os prejuízos podem ultrapassar 7 bilhões de reais.

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Trata-se de descontos indevidos, não autorizados pelos beneficiários, realizados diretamente no sistema, ou seja, inseridos pelo próprio INSS, o que seria somente possível participação de servidores públicos e agentes políticos.

As investigações trouxeram dados desde 2019, ou seja, há muito tempo tais fraudes são implementadas.

A oposição tenta capitalizar politicamente o caso, direcionando críticas ao atual governo petista. Já os governistas defendem que as investigações alcancem o governo Bolsonaro (PL). O embate político está instalado.

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O governo busca a retratação, com uma modelo de recomposição dos valores. Na verdade, são cidadãos esquecidos e invisíveis para a sociedade e para o poder público, que sofrem com a expropriação de seus já limitados recursos.

Os 20 ou 30 reais de descontos podem parecer pouco para alguns, mas faz falta para aqueles que vivem com o mínimo.

No outro lado, temos bancos, sindicatos, ONGs, associações que locupletaram esses milhões de beneficiários, a história nos ensina que não serão penalizados a altura do necessário e justo.

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Daqui a alguns anos eu ou outro articulista se debruçará a escrever outro artigo com os mesmo tema, infelizmente.

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