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Surgiu no Brasil a direita que apoia Israel e a esquerda que apoia o grupo terrorista Hamas
20/10/2023 às 15:13 atualizado em 20/10/2023 às 15:41
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Como poucos conhecem os problemas seculares no Oriente Médio, ficou simples aderir a algo que identifique a sua idiossincrasia, pois são incipientes na complexidade do tema | Reprodução
O confronto entre o grupo radical Hamas e o Estado de Israel ganha os jornais. Nas redes sociais é abundante o número de fake news. Poucas verdades se apresentam, dividindo opiniões: uns a favor do grupo partidário armado palestino e outros aos israelenses.
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Como poucos conhecem os problemas seculares no Oriente Médio, ficou simples aderir a algo que identifique a sua idiossincrasia, pois são incipientes na complexidade do tema.
Surgiu no Brasil a direita que apoia Israel e a esquerda que apoia o grupo terrorista Hamas.
Em um delírio sem limites, temos cristãos conservadores apoiando Israel, que é permissivo ao uso recreativo da maconha, o aborto é liberado e o casamento homossexual é admitido, inclusive nas forças armadas. A esquerda apoia radicais muçulmanos que não admitem a diversidade religiosa, liberdade de gênero e condenam o homossexual, suas pautas tupiniquins.
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Nessa confusão ideológica há uma divisão de caminhos no lulismo, que ora apoia americanos, ora se mantém na guerra revolucionária. Na verdade, há um caos nessas opiniões, que miscigenam religião, estadoe grupos armados. Com o conflito sai esvaziado a Autoridade Palestina, criada para organizar a região.
O Brasil propôs uma resolução na ONU, mas sem sucesso, pois era a contraposição ao posicionamento diplomático americano. Em suma, são facetas um conflito secular, mas que reafirmam a existência de uma grande polarização global, após a queda do muro de Berlim.
Renasce os Estados Unidos contra “União Soviética”, agora com o apoio chinês. Difícil predizer a nova mudança de peças nesse tabuleiro de xadrez, mas é incontroverso que Putin fez uma boa jogada, pois a guerra na Ucrânia ficou esquecida pela imprensa mundial. Como na antiguidade, vivemos em tribos guerreiras, raptando sabinas e buscando o domínio de Jerusalém, nada mudou nos últimos cinco mil anos.
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