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Escolhido foi o cardeal norte-americano Robert Prevost, de 69 anos, considerado jovem se comparado à média etária dos últimos pontífices, geralmente acima dos 70
09/05/2025 às 21:30
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Leão XIV tem 69 anos e é o primeiro papa estadunidense da história | Reprodução/X @drprevost
Com a morte do Papa Francisco, o primeiro pontífice oriundo do chamado “Novo Mundo”, surgiu a necessidade de se nomear um novo líder para a Igreja Católica.
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Seguindo seu modelo tradicional e secular, a Igreja estruturou o Colégio de Cardeais para a realização do Conclave, reuniões secretas cujo objetivo é alcançar um consenso de, no mínimo, dois terços dos votos para a escolha do novo Papa.
Em poucos dias, foi pronunciada a famosa expressão “Habemus Papam” - temos um novo Papa. A frase, inspirada no Evangelho de Lucas, remete às palavras do anjo anunciando aos pastores o nascimento do Messias.
O escolhido foi o cardeal norte-americano Robert Prevost, de 69 anos, considerado jovem se comparado à média etária dos últimos pontífices, geralmente acima dos 70.
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Seu nome foi anunciado ao mundo no dia 8 de maio, a partir da sacada da Basílica de São Pedro, no Vaticano, após quatro escrutínios.
Embora não fosse o favorito nas casas de apostas, a escolha de mais um Papa oriundo do continente americano surpreendeu e demonstrou, mais uma vez, a habilidade geopolítica da Igreja Católica.
Talvez nem os melhores estrategistas dos grandes grupos empresariais e financeiros ousassem cogitar um Papa mais jovem e dos Estados Unidos, país cuja maioria da população professa o protestantismo, com apenas cerca de 22% de católicos.
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Contudo, a eleição papal vai além das estatísticas. Envolve um complexo jogo político e estratégico para garantir a sobrevivência e relevância da Igreja no cenário global.
Em tempos de intensa polarização, a escolha de um papa nascido em Chicago, com naturalização peruana, pode representar o equilíbrio necessário entre diferentes nações e culturas. Pertencente à Ordem de Santo Agostinho, o novo Papa demonstra profunda formação intelectual.
Escolheu o nome “Leão”, uma referência ao primeiro Papa a estabelecer diretrizes para aproximar a Igreja da sociedade.
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A expectativa é que ele se torne uma figura central na busca por paz e diálogo no mundo atual. E, nesse sentido, não apenas os católicos, mas todas as nações, têm motivos para agradecer. Bem vindo Leão XIV.
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