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Celio Egidio

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MEC: Afloram os casos de corrupção do governo Bolsonaro

Com a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, presidente leva um 'tiro amigo' com a evidência de propina em seu próprio grupo

24/06/2022 às 11:54  atualizado em 24/06/2022 às 12:08

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O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro

O presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro | Claudio Reis/Folhapress

O juiz da 15ª Vara Federal Renato Borelli decretou a prisão preventiva do pastor Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro (PL). Também foram alvos da operação da Polícia Federal os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Todos são suspeitos de participar de um esquema de corrupção no MEC.

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O ex-ministro Ribeiro é o quarto indicado pelo planalto, com bom currículo acadêmico, mas com o passar do tempo, elaborou falas que o afastam do viés  educacional, afirmando que o ensino superior não é para todos e outros comentários avessos às tendências pedagógicas e legais, pois já existe planejamento e normas que indicam as bases da educação nacional.

Não bastasse o comportamento alinhado ideologicamente com o Planalto, recentemente o ministro foi flagrado em áudios que sugerem uma relação ilícita para a construção de escolas e impressão de bíblias com dinheiro público, sendo que algumas tiragens possuíam sua foto. Foi a cereja do bolo para as dores de cabeça de Bolsonaro,  um pouco aliviada com a revogação da prisão na última quinta-feira (23/06).

Temem, os aliados, que haja delação e eventual vazamento seletivo dos ilícitos, minando a base bolsonarista que tem como maior bandeira o combate à corrupção. De olho na reeleição, Bolsonaro leva um “tiro amigo” com a evidência de propina em seu próprio grupo.

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Milton Ribeiro é a ponta do iceberg de um grande sistema que corrompe a educação nacional, desde o conhecido superfaturamento à destinação de recursos escusos,  por meio de lobistas. A oposição comemora as fraturas de Jair Messias, pois podem conduzir os eleitores indecisos aos seus candidatos. O cenário não é favorável para o governo, que já enfrenta inflação, aumento dos preços dos combustíveis, e,  agora, um caso de corrupção no meio da sala.
 

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