Não durou 6 meses o namoro entre Elon Musk e o presidente Donald Trump. O festival de vaidades, temperado com o narcisismo sem igual, fez com que os dois se chocassem.  

Distante de qualquer temática política partidária, pois ambos não são derivados desse universo, mas sim do mercado. Um choque seria inevitável. Musk é proprietário de um dos maiores conglomerados mundiais de tecnologia.

Tesla e SpaceX são suas marcas, sendo que a segunda possui contratos com a NASA, agência espacial americana, ou seja, recebe recursos públicos.

Trump veio do mercado imobiliário, tornou-se bilionário. Em Nova York, fez amizades um tanto duvidáveis, com advogados da máfia e outras coligações não tão lícitas.

Trump em seu primeiro mandato mostrou para que veio e grande parte dos eleitores americanos apostaram em suas ideias novamente.

Embora a nacionalização pregada seja impossível, pois o fabrico de produtos na China, Índia ou qualquer país de terceiro mundo é extremamente lucrativo, comparado com a mão de obra americana, mas a sonorização da “América forte novamente” ecoou bem entre os eleitores. Nessa toada, Musk achou que alçaria outros voos na esteira de Trump.

Não deu certo. Suas empresas vêm perdendo preço de mercado e redução das vendas. Os acionistas reclamaram, pois a exposição de Musk não foi boa para ele e para seu grupo de negócios.

Agora, como todo bom divórcio, começam os ataques múltiplos. Musk acusa Trump de envolvimento em escândalo sexual.

Trump acusa Musk de estar louco e ameaça rescindir os contratos já celebrados. De fato, política é um espetáculo sem igual e pauta sim fim, o que está no fim é a paciência do cidadão americano que vê o desemprego aumentar e os preços ainda altos. Essa talvez seja a real derrota de Musk e quem sabe será de Trump.

Em terras brasilis ainda não há qualquer respingo desse rompimento, direita e esquerda aguardam o desfecho para utilizar, ao ser favor, nas próximas eleições.