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Helder Barbalho apontou o mercado de carbono e o Vale de Biotecnologia como principais legados da COP30
17/10/2025 às 17:00
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Helder Barbalho projeta Belém como capital da bioeconomia pós-COP30 | Rodrigo Pinheiro/Ag.Pará
Por Matheus Herbert
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O governador do Pará, Helder Barbalho, pontuou a transformação da cidade para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) e projetou a capital como polo de bioeconomia e inovação sustentável.
A fala do governador ocorreu durante a sua participação no painel de encerramento do Fórum Esfera, realizado no dia 10 de outubro em Belém.
O foco central do discurso foi o legado que a COP30 deve deixar para o Pará e para a Amazônia. Ele destacou o esforço conjunto dos governos e da iniciativa privada para consolidar infraestrutura e novas oportunidades de desenvolvimento na região, observando que Belém vive um momento de transformação.
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“É perceptível, e vocês que chegam podem ver as transformações urbanas que Belém acabou de experimentar, um legado de infraestrutura para a cidade”, afirmou Helder Barbalho.
Ao tratar da conferência, o governador sublinhou a importância de o Brasil sediar o evento na Amazônia e defendeu que a COP30 vá além dos debates.
“Nós queremos um compromisso: ver o discurso na prática e mais efetividade. Nós queremos encontrar aqueles que, após dez anos do Acordo de Paris, terão aqui, em Belém, a oportunidade de checar se o que foi assinado em 2015 foi cumprido", disse o governador.
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Helder Barbalho projetou o desenvolvimento do Estado no período pós-COP, com foco na bioeconomia e na valorização da floresta viva.
“O nosso conceito e planejamento é que, após a COP, nós possamos consolidar o Vale de Biotecnologia da Amazônia”, afirmou, traçando um paralelo com o Vale do Silício, só que mais voltado a ativos biológicos e negócios sustentáveis. Para ele, a transição da biodiversidade para negócios sustentáveis é a nova vocação do Pará.
O governador também destacou a entrega do Parque de Bioeconomia da Amazônia, um complexo dedicado à ciência, pesquisa e inovação que, segundo ele, não tem paralelo no mundo.
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“Não é possível interpretar ou conceber a palavra sustentabilidade imaginando que isso se restrinja à preservação da nossa floresta. É necessário que se tenha a compreensão de que, abaixo da copa das árvores, milhões de brasileiros vivem no território amazônico nacional”, ressaltou.
Helder Barbalho reforçou ainda a estratégia do Pará de oferecer um ambiente jurídico seguro e atrativo para investimentos sustentáveis, citando o fortalecimento do mercado de carbono, a rastreabilidade do gado e as concessões florestais como exemplos de políticas estruturantes.
“É esta a Amazônia, é este o Pará que abre as portas a todos vocês, para que possam, junto com a gente e com o Brasil, construir um futuro cada vez melhor”, enfatizou.
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