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Gilson Rodrigues

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Um Natal para reconstruir o Brasil que acreditamos

No fim de cada ano costumo fazer um exercício simples, mas poderoso: parar e olhar para o Brasil com sinceridade

13/12/2025 às 02:00

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Num tempo de tanta pressa, o Natal nos obriga a respirar

Num tempo de tanta pressa, o Natal nos obriga a respirar | Mike Cox/Unsplash

No fim de cada ano costumo fazer um exercício simples, mas poderoso: parar e olhar para o Brasil com sinceridade. Não o Brasil das manchetes ou das redes sociais, mas o Brasil real, o que se vê nas ruas, nas favelas, nos bairros de classe média, nos comércios que tentam sobreviver, nas famílias que se equilibram entre sonhos e boletos.

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E o que eu enxergo hoje é um país cansado, mas não derrotado. Um país que enfrenta desigualdade, violência, insegurança emocional e econômica, mas que também carrega uma capacidade impressionante de se reinventar.

O Brasil de 2025 chegou até aqui machucado, porém resistente.

O Natal como pausa necessária
Num tempo de tanta pressa, o Natal nos obriga a respirar. E talvez seja exatamente isso de que precisamos agora: uma pausa para reorganizar o olhar, suavizar o discurso, restaurar um pouco da humanidade que a correria do ano vai corroendo.
Não falo de romantizar a realidade ou fingir que está tudo bem. Falo de criar espaço para refletirmos sobre quais escolhas queremos fazer daqui pra frente.

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Os desafios continuam, mas a solidariedade também
Durante as crises recentes, sanitárias, econômicas, sociais, vimos algo que pouca gente comenta: a solidariedade brasileira nunca falhou. Em qualquer canto do país, quando a coisa aperta, alguém estende a mão.
É esse espírito que mantém o Brasil de pé.
E é ele que deve guiar nossos passos agora.
O momento pede que deixemos de lado a lógica do “cada um por si” e recuperemos a ideia de que prosperidade não é privilégio, é construção coletiva.
Se uma parte do país afunda, todos afundam juntos.
Se uma parte cresce, todos podem crescer.

Prosperidade é mais do que economia
Aprendi, observando o país de dentro das comunidades e dos grandes centros, que prosperidade é um tripé: econômica, emocional e espiritual.
Não basta ter renda se falta pertencimento.
Não basta ter oportunidades se falta equilíbrio.
Não basta ter conhecimento se falta propósito.
O momento atual nos convoca a revisitar o sentido de sucesso.
A perguntar: estamos crescendo como pessoas ou só como números?

Um chamado para 2026
O país tem pressa, mas também precisa de cura.
Precisamos de políticas eficientes sim, mas precisamos igualmente de pontes entre as pessoas. O Brasil não pode seguir dividido, estressado, exausto, desconfiado de si mesmo. 2026 será decisivo. 
E a reconstrução começa agora, nas pequenas atitudes do cotidiano:
na forma como tratamos o vizinho, o colega, o servidor público, o motorista do aplicativo, o comerciante, o morador da periferia ou do centro.

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Meu desejo de Natal
Que este final de ano sirva como convite para reaproximação.
Para diminuirmos o tom, ampliarmos o diálogo, aprofundarmos o cuidado.
Que cada um encontre um gesto simples de solidariedade, doar, ouvir, acolher, orientar, apoiar, e entenda que essas pequenas ações criam ondas que transformam bairros, cidades e países inteiros.
O Brasil que queremos não está distante. Ele começa no que fazemos hoje.
Desejo que este Natal seja um lembrete de que nenhum futuro é inevitável.
Nós escrevemos a história, juntos.

Feliz Natal.
E que 2026 nos encontre mais fortes, mais unidos e mais humanos.
 

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