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Os assaltos e assassinatos são comuns e a polícia é incapaz de garantir a segurança
01/11/2025 às 03:00
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Assaltos e assassinatos são comuns e a polícia é incapaz de garantir a segurança | Divulgação
Os políticos estão de olho nele. Para a esquerda, é um militar comprometido com o governo autoritário que administra o País. Para a direita, é um aliado que pode ajudar a estabilizar o governo e pôr um breque nas manifestações políticas que terminam em confronto com forças policiais na capital do país e no interior. A direita está no poder, ameaça- da pela esquerda que quer continuar a aprofundar a agenda social, especialmente para os pobres que se acumulam nas cidades e tiram o sossego da burguesia.
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Os assaltos e assassinatos são comuns e a polícia é incapaz de garantir a segurança. Principalmente à noite com aglomerações nos becos e nas vilas da velha cidade. O principal alvo dos descontentes é a distribuição das terras. Elas estão monopolizadas nas mãos da elite nacional, que explora os camponeses submetendo-os a uma situação análoga à escravidão.
A elite teme a liderança que governou o País e promoveu uma série de reformas que mexeram com a economia, a distribuição de terras e renda – e nem mesmo a Igreja Católica escapou. É verdade que há parte do clero associada à burguesia, mas há também os curas das pequenas cidades que se ali- nham ao lado da esquerda.
O Parlamento é o palco para debates mais acirrados e ameaças de lado a lado. Ninguém esconde que o atual governo chegou ao poder por meio de um golpe de Estado liderado por setores da burguesia e dos proprietários de terras. Mas não tem estabilidade. Precisam promover um “golpe dentro do golpe”. Para isso, escolhem a dedo o militar que tenha força suficiente para fechar o Parlamento e fazer parte do triunvirato que irá governar a França. Napoleão Bonaparte, jovem general ambicioso, líder do exército e de grande popularidade.
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O grupo que está no poder desde o golpe do 9 Termidor do Ano II, ou 27 de julho de 1794, faz um acordo com Napoleão para que faça parte do Consulado. Ele lidera o golpe do 18 Brumário do ano VIII, ou 9 de novembro de 1799, e reserva para si a posição de primeiro cônsul. O primeiro passo da nova ditadura que recebe o pomposo Império.
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