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Heródoto Barbeiro

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Braço de ferro entre os líderes

É verdade que há um confronto ideológico aberto e que ninguém ignora: ou economia de livre mercado ou economia planejada sob o controle do Estado

06/06/2025 às 21:00

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O russo e o americano disputam a liderança mundial

O russo e o americano disputam a liderança mundial | Gage Skidmore/Flickr

O russo e o americano disputam a liderança mundial. Têm discursos antagônicos e atribuem a liderança de seus países à melhoria das condições de vida para  suas populações.

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É verdade que há um confronto ideológico aberto e que ninguém ignora: ou economia de livre mercado ou economia planejada sob o controle do Estado.

O fato é que os dois líderes enchem as páginas da mídia com declarações  contundentes e que recebem tratamento diferente.

Parte dela está decidida a apoiar o seu líder, algumas espontaneamente, porque acreditam nele, outra por parte dos grandes investimentos no exterior que precisam ser preservados, e outra, ainda, por  pressão do governo, ameaça de prisão e convite para passar uns anos enregelado na Sibéria.

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Aliás, o conjunto de jornalistas e oposicionistas nesses confins da Ásia não  para de aumentar. Trabalho é o que não falta nas prisões locais, com pouca comida, parco atendimento médico e nenhuma garantia humanitária. 

Países satélites das grandes potências. Este rótulo vem desde o final da Segunda Guerra mundial, ou seja, as nações militarmente mais fracas estão sob a influência de uma ou de outra.

Os esforços para se criar uma terceira via, de países  considerados neutros, livres das pressões das duas grandes potências, são frágeis. Existem mais na literatura engajada do que na realidade.

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Na prática, há um acordo tácito entre os dois líderes mundiais. Um não sabota os esforços de crescimento econômico das nações ligadas ao russo e o outro não financia grupos guerrilheiros na América Latina, que almejam a conquista do poder e a imposição do socialismo, como o apoio dado a Cuba.

Não há nada escrito sobre isso, mas os departamentos diplomáticos têm um trabalho insano para impedir que isso aflore e aprofunde ainda mais os conflitos entre as potências. Cada uma quer preservar sua liderança e, se possível, sabotar a do adversário. 

A crise estoura no volume de europeus que fogem da Europa Oriental para o  Ocidente em busca de melhores condições de vida.

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O paraíso divulgado pelos russos só existe na propaganda oficial. Na Alemanha, é possível medir a diferença de vida  entre Berlim Ocidental e Oriental.

Nos últimos anos, mais de dois milhões e meio de berlinenses mudaram para a República Federal da Alemanha.

O líder soviético entende que isso é um fator de propaganda dos Estados Unidos e do Ocidente contra o regime soviético. A República Democrática Alemã não pode permitir que isso continue  acontecendo.

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A ordem vem diretamente do Kremlin, assinada por Nikita Kruschev. Imediatamente, o governo obediente começa a construir um muro para separar a  cidade em duas partes e impedir que as pessoas continuem fugindo da cortina de ferro.

A versão comunista é que os serviços secretos americano e britânico usam a  cidade para descobrir os segredos do mundo soviético.

Em um fim de semana o muro é levantado, cercas de arame farpado são estendidas e locais de passagens restritos. São 155 km.

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John Kennedy sofre mais uma derrota em 1961. É preciso ocorrer algum  outro embate para ele recuperar a liderança. Que tal sobre a construção de uma base  de foguetes russos atômicos em Cuba???

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