A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 06 Agosto 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Heródoto Barbeiro

Onda antiamericana varre a América Latina e desafia política dos EUA

Esquerdistas nacionalistas acusam o gigante do norte de impor a sua política imperialista e manter as nações ibéricas na periferia do capitalismo contemporâneo

04/08/2025 às 18:15

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Clima antiamericano não é exclusividade de um único país na América Latina

Clima antiamericano não é exclusividade de um único país na América Latina | Pixabay/Pexels

O clima antiamericano não é exclusividade de um único país na América Latina. Os esquerdistas nacionalistas acusam o gigante do norte de impor a sua política imperialista e manter as nações ibéricas na periferia do capitalismo contemporâneo.

Continua depois da publicidade

Devem exportar produtos de baixo valor agregado, como minérios e produtos agrícolas, e importar os manufaturados yankees com alto valor agregado.

Argumentam que é a perpetuação de uma política que nasceu no século 19, a Doutrina Monroe, que tinha como tema “A América para os Americanos” – “do Norte”, acrescentam os partidos comunistas locais.

O sentimento antiamericano ganha impulso graças à Guerra Fria, à vitória de Fidel em Cuba e à fundação de movimentos guerrilheiros de inspiração marxista. 

Continua depois da publicidade

A elite latino-americana está do lado de uma aproximação cada vez maior com os Estados Unidos. Sabem que ter uma balança comercial favorável não é tudo, ou melhor, é quase nada quando a balança de pagamentos é deficitária.

Por vários motivos, entre eles a remessa de lucros das empresas estrangeiras para os seus países de origem. Até o transporte marítimo dos produtos primários brasileiros gera lucros para empresas no exterior.

Assim, a única saída para essa submissão política, econômica e financeira é se aliar a um inimigo dos Estados Unidos, como fizeram outros países, entre eles a Cuba castrista.

Continua depois da publicidade

Para tomar o poder político é preciso afastar os grandes fazendeiros, rotulados de latifundiários no Brasil e terratenientes na América  de fala ibérica.

Os canais de ascensão ao poder central e domínio dos  destinos do Brasil estão fechados para os partidos de esquerda.

As oligarquias ligadas ao capital estrangeiro estão atentas aos movimentos, alguns com caráter revolucionário e financiados por nações estrangeiras.  

Continua depois da publicidade

O Departamento de Estado envia para a América do Sul o vice-presidente republicano. Ele faz uma tournée que começa pela Colômbia, Peru e vai para o Uruguai.

Em Bogotá, Lima e Montevidéu ocorrem grandes manifestações contra o norte-americano, com passeatas e confrontos com a polícia.

Não se esperava uma reação tão intensa e violenta. Nem as embaixadas escapam dos manifestantes. Os esforços do presidente em se  aproximar dos países sul-americanos é um fracasso, nem chega perto do sucesso que foi no passado a Política da Boa Vizinhança.

Continua depois da publicidade

Pelo menos foi  uma experiência que Richard Nixon, o vice-presidente viajante, ganha, em  1959, para tentar no futuro a presidência dos Estados Unidos.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados