A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 30 Maio 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Leonardo Sandre

Leonardo Sandre

Leonardo Sandre

A arbitragem brasileira e seus erros constantes que definem resultados

Mesmo com o árbitro de vídeo, os juízes continuam colecionando lambanças e sendo protagonistas das partidas

15/05/2023 às 11:38  atualizado em 15/05/2023 às 12:05

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Árbitro Fifa Bruno Arleu de Araújo foi o protagonista do clássico entre Corinthians e São Paulo na Neo Química Arena

Árbitro Fifa Bruno Arleu de Araújo foi o protagonista do clássico entre Corinthians e São Paulo na Neo Química Arena | Cesar Greco/Palmeiras

Mais uma vez a arbitragem vem à tona. Rodada passada entre Fortaleza x São Paulo, o juiz Paulo Cesar Zanovelli da Silva expulsou um jogador de cada lado, e errou nos dois lances. Nenhum deles mereceu o segundo amarelo, tanto zagueiro Brítez, do Fortaleza, quanto Rodrigo Nestor, meia do São Paulo. Uma falha gravíssima na regra do VAR é a de não permitir o acionamento em caso de revisão do segundo amarelo, apenas em vermelho direto.

Continua depois da publicidade

O mesmo juz faz uma das atuações mais desastrosas dos últimos anos na partida entre Bahia e Flamengo. Duas expulsões pro lado do Bahia, que mesmo assim quase empata a partida com o Rubro-Negro. Novamente, por não poder rever cartões amarelos. O árbitro tem em seu currículo a assustadora marca de 127 cartões distribuídos em 16 jogos para os jogadores em 2023. Ao todo, são 113 amarelos, com uma média de sete por partida, e 14 vermelhos, quase um expulso por jogo. Neste sábado, foram 2, os zagueiros Rezende e Kanu, ambos do Bahia, aplicados de maneiras exageradas.

Palmeiras x RB Bragantino: e pasmem, mais um erro que define o jogo. Pênalti no Endrick: o goleiro Cleiton segura o atacante palmeirense e impede o gol. O VAR? Mais uma vez não acionou o juiz e não corrigiu o erro de campo. O empate impediu o Verdão de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro.

Majestoso, clássico entre Corinthians e São Paulo na Neo Química Arena, e outra atuação ruim (adjetivo para ainda ser generoso com o profissional do apito), desta vez de Bruno Arleu de Araújo. Primeiro um lance polêmico no gol de Calleri que foi anulado pelo juiz, em campo. A discussão nem começa se houve ou não falta no lance. O erro maior foi que o juiz sequer deixou a jogada ser concluída. Assim que o Calleri faz o gol no rebote, o árbitro já apitava uma suposta falta do camisa 9 são-paulino. O protocolo devia ser claro... Em lances assim é necessário esperar o desfecho da jogada, após a bola entrar, marcasse a falta e espera a revisão do VAR (semelhante ao que aconteceu no gol de Róger Guedes contra o Cruzeiro, no qual o juiz deu uma falta inexistente e o VAR corrigiu, validando o gol totalmente legítimo do Timão).

Continua depois da publicidade

Ainda na primeira etapa em Itaquera, o lance mais determinante do jogo: um pênalti de Rafinha em Wesley. O lateral sofre um belíssimo drible do ponta corintiano, e na recuperação encosta o braço no jovem, o juiz apita o pênalti sem pestanejar. Para muitos - incluindo para mim -, o lance não foi pênalti. O contato deve estar presente no futebol, e a infração só ocorre se for um empurrão, algo que desequilibre e impeça o adversário de seguir jogando. Rafinha apenas encosta o braço por disputa por espaço, o ponta corintiano - que também usa o braço contra o Rafinha -, cai, e a penalidade máxima é marcada. O VAR? Respeita a decisão de campo, e sequer chama o juiz para, ao menos, ter a chance de rever o lance, Róger Guedes cobra bem e empata a partida.

No segundo tempo, mais um lance polêmico: Cássio soca a bola que resvala no braço bem aberto do zagueiro Murillo. Mas esse foi o menos duvidoso. É comum que o critério adotado nesses lances seja a de não-infração. O que eu discordo, uma vez que não deveria importar se a bola veio do seu companheiro de time, mas sim se o braço estava aberto ou não - mas não deixa de ser um critério que foi seguido, e quanto a isso, tudo bem.

A questão é: o VAR chegou para ajudar os árbitros e fazer com que a atuação dos times fosse o maior debate pós-jogo, e os juízes pudessem ser mais seguros de suas funções. Mas não é o que vem ocorrendo. Esses jogos citados não são casos isolados. Foram 4 partidas apenas em duas rodadas, todas com algo a se debater sobre a questão: o erro de arbitragem segue existindo, e segue influenciando no placar final. Há diversos outros jogos que enfureceram torcedores, com erros determinantes para o placar final. A questão não é o juiz beneficiar um ou outro clube, mas sim o erro em excesso. Não é sobre o São Paulo, sobre o Corinthians, Flamengo, Palmeiras... não é sobre time algum, mas sim sobre os erros que não param de aparecer aos montes, rodada após rodada. Não é má fé, é mau exercício de sua função. Graças a esses erros, a arbitragem brasileira consegue ser cada vez mais mal vista ao redor do País. E o mais surpreendente: são árbitros FIFA, por incrível que pareça.

Continua depois da publicidade

E no que vem mostrando o panorama da desorganização de arbitragem pela CBF, os juízes seguirão sendo protagonistas de jogos, e quem paga o pato, segue sendo os técnicos, jogadores, e principalmente, os torcedores.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados