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Leonardo Sandre

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CBF joga em Ancelotti função de salvar a pátria

Faltando apenas um ano para a próxima Copa do Mundo, por fim, habemus técnico; antes tarde do que nunca

13/05/2025 às 16:05  atualizado em 13/05/2025 às 16:08

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Enfim a novela acabou: Carlo Ancelotti é realmente o novo treinador da Seleção Brasileira

Enfim a novela acabou: Carlo Ancelotti é realmente o novo treinador da Seleção Brasileira | Reprodução/Instagram @realmadridcf

Enfim a novela acabou: Carlo Ancelotti é realmente o novo treinador da Seleção Brasileira. Após uma recusa, uma despistada e o maior salário de um treinador de seleção no mundo (mais de R$ 5 milhões mensais), o italiano aceitou o desafio de treinar a camisa pentacampeã mundial.

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Ele é um dos melhores treinadores da história do futebol mundial, isso não se discute. Após uma temporada desastrosa no Real Madrid, chega com a missão de salvar o desastre que é o Brasil já há muitos e muitos anos.

Erro de planejamento

Para Ednaldo, reeleito com 100% dos votos e que quase sofreu impeachment, seu trabalho como presidente deve estar muito positivo, afinal, trouxe o treinador mais cotado para a vaga e que era um sonho de seu mandato. 

Mas isso pode resultar em (mais um) erro grave. Caso a sensação seja de "dever cumprido", afinal o Ancelotti está ai e agora é só esperar, dará a falsa sensação a nós que, em caso de fracasso no próximo Mundial, a culpa foi do treinador italiano e que Ednaldo fez sua parte. Mas não foi bem assim.

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Tite avisou que sairia antes mesmo da Copa de 2022, cerca de três anos atrás. Só aproximadamente 36 meses depois, o treinador sonhado foi contratado. Ramon Menezes assumiu interinamente e foi mal. Diniz assumiu interinamente (já com a promessa de que Ancelotti estava vindo) e foi mal também.
Após a recusa de Ancelotti, veio o nome de Dorival Jr, e a CBF o tirou do São Paulo para outra tentativa. Um ano e três meses depois, o demitiu.

Agora, com poucos jogos sobrando e a apenas um ano da próxima Copa do Mundo, o treinador desejado desde o início chegou. Pode haver a justificativa de que "aconteceu quando dava para acontecer" ou que não dependia apenas da CBF e só restava esperar a oportunidade. Bem, mas se o "Real Madrid pode esperar" a seleção brasileira também teve que esperar muito.

Se o hexa vier (e torço muito para que venha), nada disso importará, e aí é só alegria. Mas se o final não for feliz, Ancelotti pode ter culpa no trajeto, mas o maior culpado foi quem traçou este planejamento atrasado e arriscado.

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Estilo de jogo casa com o elenco

Seu estilo de jogo casa perfeitamente com a da seleção, que precisa contar com o retorno de Casemiro pata tomar conta do meio-campo. Que o 4-2-4 fique de lado e o time seja equilibrado, potencializando Vini, Rodrygo, Raphinha e outros nomes, além de fazer este time render como pode. Ache o 9, reorganize a defesa, e o que mais for necessário. Ancelotti sabe fazer isso, resta saber se terá tempo, ajuda do seu redor e entender que está no comando da camisa mais pesada do futebol e que precisa fazer disso sua vida.

Um treinador que já ganhou cinco Champions e o nacional nas cinco grandes ligas europeias ainda terá um sonho e empenho no máximo para comandar a Seleção rumo a uma Copa? Só o tempo poderá dizer, mas repertório ele tem. Agora resta aguardar também se ele conhece os destaques brasileiros do futebol local. Pedro, Gérson, entre outros, merecem atenção, que talvez comece do zero.

Por fim, habemus técnico. Antes tarde do que nunca.

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