A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 10 Maio 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta Colunistas Seta

Leonardo Sandre

Leonardo Sandre

Leonardo Sandre

Copa do Brasil: Finalistas com temporadas inconstantes deixam o favoritismo de lado

Um Rubro-Negro estrelado, mas com episódios de briga, contra um Tricolor motivado, mas que só joga bem em casa; para ambos o mesmo objetivo: o título

29/08/2023 às 11:46  atualizado em 29/08/2023 às 13:34

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Flamengo e São Paulo decidem a Copa do Brasil com ida no Maracanã e volta no Morumbi

Flamengo e São Paulo decidem a Copa do Brasil com ida no Maracanã e volta no Morumbi | Gilvan de Souza/Flamengo e Rubens Chiri/SPFC

A final da Copa do Brasil será entre Flamengo e São Paulo. Dois clubes que demostraram muitas qualidades, mas que ainda tem muito a melhorar. O favoritismo é incerto, uma vez que o Flamengo não vive um bom momento, mas tem o elenco mais valioso do Brasil, com nomes muito estrelados. Do lado do São Paulo, fica o receio do time "home office", que é irreconhecível fora de casa.

Continua depois da publicidade

Flamengo

O ano do Rubro-Negro é péssimo até aqui. Perderam absolutamente tudo. Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Carioca, Libertadores, além de estar muito distante do Botafogo no Campeonato Brasileiro. A Copa do Brasil é chance de salvar o ano, ou a menos chegar próximo disso.

Dorival Júnior não teve o contrato renovado. Vítor Pereira não trouxe resultados, e Sampaoli assumiu. O argentino já foi eliminado da Copa Libertadores para o Olímpia, time muito inferior ao carioca.

Continua depois da publicidade

Episódios de crise interna, cobranças e até mesmo agressão física (duas vezes!),  escancaram o momento de tensão.

A equipe tem não só um, mas dois times de nome. São três goleiros, quatro zagueiros, dois laterais-esquerdos, diversos meio-campistas, ao menos três pontas e dois centroavantes de qualidade. Se Gerson e Thiago Maia não jogarem, Pulgar e Victor Hugo dão conta do recado. Bruno Henrique e Éverton Ribeiro dão lugar a Luiz Araújo e Cebolinha. Além do revezamento Pedro e Gabriel Barbosa.

No papel, é obrigação ser campeão de algo toda temporada, e a única chance ainda possível é na copa nacional.

Continua depois da publicidade

São Paulo

O time de Dorival Júnior tem muitos aspectos a serem exaltados. Um time que para muitos não seria candidato a nada, está na final da Copa do Brasil, eliminando seus dois maiores rivais: Palmeiras e Corinthians. Mas, nem tudo são flores. O time tem o pior desempenho de sua história como visitante. No Campeonato Brasileiro são 10 jogos fora de casa, e impressionantemente sem nenhuma vitória. São cinco empates e cinco derrotas. Na última, um vexame: revés para o lanterna do campeonato, com um jogador a mais, e tendo um pênalti a seu favor. Inadmissível.

O time que beirava G-4, já deixou a primeira página e não vence na liga nacional há mais de um mês. Se no mês de setembro nada mudar, o Z-4 se aproxima. Mas o curioso é que nas Copas o desempenho é diferente. Bem, exceto por uma parte: jogar fora de casa.

Continua depois da publicidade

Na Sul-Americana, nos dois jogos fora de casa em mata-matas, duas derrotas. 1 a 0 para o San Lorenzo-ARG e 2 a 1 para a LDU-EQU. Este último tendo ficado muito barato para o Tricolor. Se contra o time argentino o São Paulo conseguiu reverter, contra os equatorianos terá de repetir a dose para avançar. 

Na Copa do Brasil, na última fase jogada, contra o Corinthians, outra derrota fora de casa, e reversão no Morumbi. Um lado positivo para a equipe é que a decisão também terá o jogo de volta no Morumbi. Isso pode ser um fator determinante para um título inédito. Mas do outro lado existe o Flamengo, e uma outra péssima partida como visitante pode custar caro.

No mais, o planejamento do São Paulo é o mesmo da temporada passada: discurso genérico de que não priorizariam nenhuma competição e de que o Brasileirão era importante. Mentira. Campeonato Brasileiro rifado com escalações mistas ou reservas, e pontos "fáceis" jogados no lixo. O G-4 e G-6 se distanciam, e as fichas de título e de vaga na próxima Libertadores estão, novamente, todas nas Copas. Se for campeão, sucesso. Se acontecer como ano passado... mais um ano de frustração, sem taça, e sem vaga na competição mais importante do continente.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados