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Leonardo Sandre

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Falta de repertório e de opções liga sinal de alerta no Palmeiras

Em vez de aproveitar coletivas para cobrar reforços para a direção, Abel desconta na imprensa, que em nada tem a ver com o planejamento ruim do Alviverde

09/10/2023 às 13:00  atualizado em 09/10/2023 às 16:23

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Leila Pereira e Abel Ferreira erraram, cada um em sua proporção, com o Palmeiras de 2023.

Leila Pereira e Abel Ferreira erraram, cada um em sua proporção, com o Palmeiras de 2023. | Cesar Greco/Palmeiras

A pior fase de Abel Ferreira no Palmeiras demorou, mas chegou. O técnico palmeirense emendou uma sequência de maus resultados sob o comando da equipe, junto de uma sequência de entrevistas ruins.

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O melhor treinador no futebol brasileiro nos últimos 10 anos (talvez até para mais), virou refém de um elenco curto, que ele mesmo pediu. É bem verdade que a diretoria não contratou, mas o próprio comandante sempre reforçava seu desejo de ter um elenco com cerca de 30 jogador, no máximo.

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Contra o Boca Juniors veio o estopim: com Dudu lesionado, Abel insistiu em uma escalação com dobradinha pelo lado direito, colocando Artur, um ponta-direita, para jogar pelo lado esquerdo do campo. Desde que o treinador mudou a posição do ponta, ele caiu drasticamente de rendimento. Endrick, Kevin e Luis Guilherme não ganharam tanto espaço como o esperado. Resultado: um time sem criatividade, presa fácil.

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras, é alvo de frequentes críticas da torcida. Muitos até associam a compra de um avião como mais um dos argumentos contra a falta de reforços. A mandatária do Verdão afirma que o dinheiro não está sobrando nos cofres do clube e as contratações foram pontuais. 

Barros, homem responsável pelo planejamento de elenco, segue a mesma linha da presidente. Reconhece que vieram poucas peças, mas afirmam que estão trabalhando bastante. E nisso, inevitavelmente, sobra para o menos culpado: Abel Ferreira, mas, merecidamente.

Abel é ídolo da instituição. Tem totalmente a confiança da torcida, e deveria ter autoridade para cobrar, publicamente, reforços e atitudes da direção. No lugar disso, sobra para a imprensa, que em nada tem a ver com o planejamento ruim do Alviverde. A parcela de culpa de Abel Ferreira é a de, além de insistir na mesma ideia mesmo sendo vísivel que ela não dá mais certo, evitar fazer barulho para quem deveria ouvir.

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Não podemos afirmar que, nos bastidores, o treinador português não faça cobranças. Mas elas deveriam acontecer para todos ouvirem, para a torcida saber que ela não está sozinha neste grito. O Brasileirão é a única competição que resta e apenas o título paulista não será suficiente para ser um bom ano para o clube. Botafogo está disparado, parece tarde demais. Mas o alerta não é de hoje, isso já vem sendo avisado há muito tempo, seja por torcedores do clube, ou pela mídia.

No mais, treinador e direção não entram em campo. Um ano muito abaixo de Raphael Veiga, que parece que sempre que vai para a seleção, volta irreconhecível. Gustavo Gómez, unanimidade, fez sua pior partida com a camisa do Verdão na última quinta (5). Além de perder um pênalti na cobrança após o jogoo, levou um baile de Merentiel - atacante do Palmeiras (!!) emprestado para o Boca. 

Pois bem, Merentiel não servia nem para completar elenco do Palmeiras, era tão "inofensivo" para a diretoria que ela nem se deu ao trabalho de colocar uma cláusula que impedisse o atacante de jogar contra a própria equipe que lhe emprestou. O resultado, eliminação para o Boca com o centroavante tendo boa atuação.

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Para o bem do Palmeiras, é que a direção só prejudicou um ano. As últimas temporadas foram vencedoras, e para a próxima, tem totais condições de se reestabelecerem. Mas, mudanças precisam acontecer. Contratações precisam chegar. E para o Abel, um recado (se é que ele deixa alguém criticá-lo): ser melhor treinador que temos por aqui, não o isenta de críticas. Melhor ajustar sua cabela fria e coração quente, afinal ultimamente o que tem parecido é mais um "balde de água fria e arrogância quente".

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