Entre em nosso grupo
2
Treinador quebra tabus negativos históricos e não apresenta nenhum repertório pela seleção nacional
22/11/2023 às 11:00 atualizado em 22/11/2023 às 11:20
Continua depois da publicidade
Diniz não tem um bom aproveitamento na seleção | Thais Magalhães/CBF
O Brasil perdeu (novamente), com uma atuação sem nenhuma criatividade, sem brilho, e sem identidade. A seleção jamais havia perdido dois jogos seguidos nas eliminatórias. Não contente em quebrar este tabu, Fernando Diniz ainda aumentou a meta e colecionou três derrotas seguidas.
Continua depois da publicidade
A maior seleção de futebol da história, pentacampeã do mundo, ouviu gritos de "olé" da seleção argentina dentro do Maracanã. A torcida brasileira gritou (e com razão) que o time atual da Canarinho é uma "vergonha". Só não foi a maior vergonha da noite pois a segurança do Rio de Janeiro teve a brilhante ideia de que torcida mista no maior clássico da história do futebol era uma boa ideia. Mas vamos deixar isso de lado e falar de jogo.
Tabus e mais tabus quebrados
Foi a primeira vez, após 69 anos, com 58 jogos de invencibilidade, que a seleção brasileira perdeu em casa, uma partida de eliminatórias.
Continua depois da publicidade
A seleção não perdia para o Uruguai há muito tempo. O Brasil nunca havia perdido pra Colômbia em Eliminatórias.
Tudo isso foi atingido por um único treinador: Fernando Diniz. O treinador que "joga bonito e com ataque de jogadas envolventes" só viu sua equipe marcar gols com bola rolando em dois de seus seis jogos.
8 gols marcados e 7 gols sofridos em apenas 6 partidas. O Brasil de Tite sofreu 5 gols nas Eliminatórias inteiras para a Copa de 2022. Tite foi muito mal no último Mundial. Principalmente contra a Croácia. Mas era gigantescamente superior a Fernando Diniz.
Continua depois da publicidade
A derrota para a Argentina nem foi tão assustadora em nível apresentado entre um time e outro. Por volume, se o jogo acabasse um 1 a 0 para o Brasil o resultado também seria justo. O juiz teve uma atuação tenebrosa. Mas a questão não é essa. O time brasileiro não fez um bom jogo. O primeiro tempo foi seguro defensivamente, mas nada mágico no ataque.
Se, por muitos anos, a seleção argentina era "apenas Messi", ontem venceram a Canarinho com Lionel apagado, e mesmo assim provaram ser muito mais time, tecnicamente, taticamente, psicologicamente, e com muito mais amor à camisa.
O time do Brasil é jovem, precisa de uma reformulação. Mas isso não justifica o fracasso retumbante do início do trabalho de Diniz. Está claro, foi um tiro no escuro.
Continua depois da publicidade
Se o Ancelotti não quiser vir, corram atrás de seja quem for. Guardiola, Klopp, Zidane, qualquer treinador europeu. Abel Ferreira, até mesmo Jorge Jesus, se for o caso. Ou procurem outro brasileiro. Mas, a melhor opção, para uma reconstrução, tem nome e sobrenome: José Mourinho. Provavelmente de saída da Roma, o multicampeão seria o nome ideal para trazer de volta à vida o gigante adormecido.
Diniz, em anos de carreira, só foi vencer em 2023, pouco para a seleção. Parabéns ao Fluminense, por ser campeão, com boa gestão do treinador. Mas na CBF não deu liga. Pensar o futebol de um jeito lindo e ofensivo, com pressão alta e toque de bola, não é sinônimo de saber executar perfeitamente.
Sexta colocação, atrás de Equador e Venezuela, com o investimento que temos, é um vexame histórico.
Continua depois da publicidade
De todos os convocados, nenhum tem história de sucesso na seleção, e dos novos nomes, poucos se destacam individualmente.
Ah, e para piorar: o Brasil não conseguiu vencer nem em posse de bola ou em passes trocados... Esse dinizismo...
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade