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Leonardo Sandre

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Seleção precisa de um técnico, seja antes ou para o lugar de Ancelotti

Não tem contrato assinado, não tem declaração de Ancelotti dizendo que vem; há apenas um otimismo e desejo enorme do presidente Ednaldo, e isso não vale de nada

19/06/2023 às 11:26  atualizado em 19/06/2023 às 13:02

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Ramon Menezes, técnico interino da seleção brasileira, e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues

Ramon Menezes, técnico interino da seleção brasileira, e o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues | Rafael Ribeiro/CBF

A CBF está sem treinador desde a saída de Tite, que deixou comando após a Copa de 2022. Ou seja: a seleção brasileira está há seis meses sem um comandante oficial. A situação fica ainda mais difícil de acreditar se pensarmos que o técnico Tite já havia tornado público sua saída após o Mundial, meses antes do torneio. 

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O Brasil teve tempo, muito tempo, mas por agora segue refém de um treinador que sequer demonstra paixão e ansiedade para assumir o comando da amarelinha. Carlo Ancelotti é, sem sombra de dúvidas, um dos maiores e melhores treinadores do futebol. Porém, a seleção canarinho é a maior do mundo. 

A questão principal não é a de esperar ou não Ancelotti por seis meses ou um ano, afinal, já estamos esperando o hexa há mais de 20 anos. O fator que preocupa é estarmos esperando este tempo todo, sem ao menos saber se ele será mesmo o contratado. Não tem contrato assinado, não tem declaração de Ancelotti dizendo que vem. Há apenas um otimismo e desejo enorme do presidente Ednaldo e sua equipe que ele seja o novo treinador. Se for apenas por vontade, então não temos nada.

A situação mais vexatória para a CBF foi quando o técnico interino, Ramon Menezes, deixou o Mundial Sub-20 no meio para realizar a convocação da seleção principal. E ainda contou com novidades entre os nomes, mas quem garante que serão jogadores que o novo treinador irá permanecer utilizando?

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A seleção brasileira precisa urgentemente de ao menos um acordo oficial com Carlo Ancelotti, para provar que ele realmente será o treinador neste novo ciclo. Com o acordo, resta apenas avisar se ele assume em janeiro de 2024, junho, seja quando for. E se ele não vier? Bem, ai perdemos um ano precioso para reformular esse elenco rumo ao hexa em 2026.

Já foi citado nesta coluna o quão absurdo é o fato de que Abel Ferreira domina o futebol brasileiro, conquista títulos a rodo, e mesmo assim ainda não recebeu um convite para assumir a seleção. Seue sendo um nome familiarizado com o futebol local, e praticamente ninguém teria a audácia de dizer que ele não merece o cargo.

Visto que a CBF não irá desistir da contratação de Ancelotti, uma vez que foi dito que ele não era apenas o "Plano A", mas sim o "ùnico plano", a confederação deveria tomar uma atitude entre duas opções:

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1. Contrate um treinador (com todo respeito ao Ramon Menezes, mas o Brasil precisa de alguém com mais qualidade) que tenha ideias parecidas com a de Ancelotti ou converse regularmente com ele, para já ir adaptando estilo de jogo e nomes desejados para este novo ciclo. O profissional pode até mesmo, se for o caso, alguém da confiança e comissão do futuro novo treinador.

2. Contratem um comandante que assine por um ano (ou o tempo que for demorar para Ancelotti assumir) e deixa ele trabalhar. Ramon já é o treinador do Sub-20 e não tem o cacife para treinar a seleção principal, muito menos as duas ao mesmo tempo. Olhem nomes no mercado, julguem quem seria o melhor, e deixem ele trabalhar até o novo treinador chegar. Desde um Rogério Ceni, campeão Brasileiro como treinador do Flamengo, até um Alex, com passagens pelo principal do Avaí e Sub-20 do São Paulo. Deixem ele trabalhar até o novo comandante assumir. Se fizer um bom trabalho neste período, a seleção receberá o Ancelotti com um trabalho mais fácil para se fazer do que o atual, e o treinador brasileiro retorna ao mercado em alta, após um bom desempenho. Todos sairiam ganhando.

Mas duas coisas são certas: não dá para esperar um treinador por todo este tempo sem saber se ele virá, e não podemos ter o mesmo treinador do Sub-20 se dividindo para treinar a principal sem apresentar um grande trabalho em nenhuma das duas equipes.

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