A coluna de estreia, falando das denúncias do Felca e das peripécias sexuais de um pastor que usa peruca e calcinha para investigar, foi um sucesso de crítica. Minha mãe adorou e já me classifica como um dos maiores cronistas deste País.

Mas nessa de ficar atento a tudo para extrair dos fatos algo que valha a pena ser dito aqui, acabei “bugando” minha cabeça com a tamanha velocidade das notícias.

De cara pensei em escrever sobre o choro do menino Neymar diante da goleada sofrida pelo Santos no domingo passado. Tomou de seis a zero pro Vasco. E eu entendo o choro do Ney. Perder de seis já é ruim, mas perder de seis pro Vasco é doído demais.

Jogar contra o Vasco é tipo brigar com bêbado. Se você bater vão dizer: “também, ele estava bêbado!” E se você apanhar dirão: “olha lá, apanhou de um bêbado!”

Por isso acabei deixando esse assunto de lado e fui atrás de algo mais bombástico, e como já falei aqui, fico surpreso com a velocidade das notícias. São tão velozes que parecem andar de Porsche.

Aliás, vocês já repararam que nos últimos tempos tem acontecido muitos acidentes envolvendo carros de luxo, bebida e celebridades? Nesta semana foi a vez do Gato Preto.

Dizem que dá azar, né? Mas segundo as investigações, o tal Gato Preto estava numa balada com bebidas e cigarros e depois pegou o volante para ir embora. Ou seja, nunca foi azar, sempre foi irresponsabilidade mesmo.

A mim estão querendo dar o prêmio de mais “desantenado” do mundo. Até a ampla divulgação do acidente, eu nunca havia ouvido falar do Gato Preto.

Numa rápida pesquisa, vi que é um jovem influenciador, que namora a ex filha da Gretchen. Ex filha? Pois é, você tem que pesquisar o babado porque tem coisa que eu não consigo explicar aqui.

Em seus vídeos o rapaz canta, exibe colares aparentemente caros e se expressa com bastante palavrão.

E por falar em palavrão, esta semana foi marcada também por um certo alívio no meu coração. Desde pequeno minha mãe me dizia: “garoto, para de falar palavrão, o pastor vai brigar com você.”

Parece que agora tá liberado, né?