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Nilson Regalado

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Mandioca vira plástico comestível para salvar o mar

As notícias do campo por Nilson Regalado

03/07/2020 às 18:09

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Mandioca fundo branco

Mandioca fundo branco | Tpzijl

Mais eloquente contribuição dos indígenas para a culinária brasileira, a mandioca atravessou cinco séculos a conquistar paladares. Agora, a raiz está virando matéria-prima high-tech nos laboratórios da Unicamp. Após anos de estudo, a macaxeira cabocla virou plástico biodegradável, capaz de suprir a demanda da indústria de embalagens de maneira inteligente, esperança para oceanos que sofrem com a poluição causada pelo plástico derivado de petróleo.

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O bioplástico é obtido pelo processo de extrusão. Amido e gelatina são submetidos a alta pressão, sem adição de qualquer solvente, e viram um biofilme atóxico que pode ser utilizado até em brinquedos. Os resultados positivos levaram a Agência Inova Unicamp a requisitar a patente da descoberta no Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Estudo realizado pelo Worldwide Fund for Nature e pelo Banco Mundial em 2019 apontou o Brasil como o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo. Onze mil toneladas deste lixo são produzidas anualmente e somente 1,28% é reciclado no País. A versatilidade do bioplástico permite sua aplicação em cosméticos, produtos de higiene, remédios, descartáveis e embalagens. Se embalar o produto final, pode até ser comestível. Então, aproveite e semeie seu roçado de mandioca. Plantada na lua crescente de agosto, a raiz fica ainda mais macia e mais saborosa.

Agro 4.0.
O governo brasileiro abriu consulta pública sobre o Agro 4.0. O objetivo é ampliar a tecnologia disponível para produtores rurais e aumentar a produtividade do setor. A consulta segue até dia 8, com aval da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Detalhes: [email protected]. Mais de 50% das lavouras da China devem estar automatizadas até 2025, segundo o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais chinês...

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Prepare o bolso.
A importação de leite e derivados caiu 39% neste ano, na comparação com 2019, devido à alta do dólar no primeiro quadrimestre. Isso reduziu em quase 200 milhões de litros a quantidade de leite disponível no mercado interno no primeiro semestre. Esse impacto fica mais visível agora, no período das vacas magras, quando o sumiço das chuvas diminui a oferta de pasto aos animais. Resultado: em junho o Cepea/USP apurou alta de 9,8% no preço do litro de leite na porteira da fazenda.

Ofertas na feira.
Caqui rama-forte, mamões papaya e formosa, abacate geada, limão taiti, abóbora moranga, berinjela, chuchu, jiló, pepino, batata doce rosada, mandioca, repolhos verde e roxo, beterraba, alfaces lisa e crespa, manjericão, batata lavada e canjica fecharam a semana com preços em baixa na Ceagesp.

Filosofia do campo:
"Eu sou feito de restos de estrelas/Daquelas primeiras, depois da explosão/Sou semente nascendo das cinzas… O meu nome é Tupy, Guaicuru/O meu nome é Peri, de Ceci/Sou neto de Caramuru/Sou Galdino, Juruna e Raoni…". Lenine, músico pernambucano, in ‘Tubi Tupy’.

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