A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou no final de julho que o Brasil vai produzir 29,6 milhões de toneladas de carnes em 2023.  Se confirmada, essa será a maior produção de todos os tempos no País, somando as carnes bovina, suína e de aves. Com o dólar em baixa ao longo do ano, os produtos brasileiros perdem competitividade no exterior, o que deve ampliar a oferta no mercado interno em 2,4% em relação a 2022. E é justamente no final do ano que as carnes, historicamente, começam a registrar uma escalada nos preços até as festas.

Em números absolutos, isso significa 20,5 milhões de toneladas à disposição do consumidor brasileiro em 2023. Essa é a segunda maior marca da história.

Em termos de carne suína, teremos a maior produção da história no Brasil! Isso significa 5,3 milhões de toneladas de torresmo, bistecas, lombos e picanhas suínas...

Na carne bovina também teremos um incremento de 8,6% na oferta interna, com 6,2 milhões de toneladas disponíveis para os brasileiros das 9 milhões de toneladas produzidas.

E toda essa fartura só foi possível graças a um ano com chuvas abundantes, que garantiram boas pastagens e grande produção de milho e soja, insumos básicos para a engorda de bois, porcos e frangos. Mas, o ciclo pecuário também contribuiu porque chegou o momento de abater vacas devido à idade dessas matrizes, que entraram em uma fase de declínio procriativo.  

Para aves a estimativa é de uma produção de 15,2 milhões de toneladas, a segunda maior da série.  A boa produção e a gripe aviária na Europa, no Japão e nos Estados Unidos aumentam a procura pela carne brasileira.

Mas, se em 2020, no segundo ano do Governo Bolsonaro, mais de 50% das carnes eram exportadas, em 2023, esse índice cairá para menos de 37%.

O suprimento de ovos também atingirá nível recorde em 2023 com 40 bilhões de unidades.

Azeite fake caro e...

A produção de azeites da safra 2022/23 no Rio Grande do Sul cresceu 29% em relação a 2021/22. E o Estado já tem 93 marcas diferentes, aumento de 32% na comparação com a safra 2021/2022. Os dados foram anunciados pelo Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) e refletem o crescimento da atividade no Brasil, que chegou a importar 99% do azeite consumido aqui.

...azeite tupiniquim campeão...

O Rio Grande planta oliveiras em 6,2 mil hectares, o equivalente a 6.200 campos de futebol, em 110 municípios, onde clima e solo atendem à característica natural das oliveiras de suportar secas prolongadas como a do último verão.

...com medalha internacional

Contudo, o maior desafio dos produtores gaúchos é o combate aos azeites falsificados e aos estrangeiros que chegam com defeitos. “O azeite produzido na Europa às vezes nem virgem é, é de segunda categoria, mas nós compramos como se fosse o melhor”, resume a Ibraoliva. “Já mostramos para o mundo que temos qualidade e as medalhas que nossos azeites estão ganhando lá fora são fundamentais”, completa a entidade. O azeite de oliva é o segundo produto mais falsificado no mundo.

Milhões de objetos celestes...

O maior telescópio refletor do Brasil está aberto à visitação pública. Ele fica em Amparo, a 138 km de São Paulo. O instrumento tem 650 milímetros de abertura. O equipamento é capaz de coletar 14 mil vezes mais luz que o olho humano. Isso permite a observação de milhões de objetos celestes muito pouco brilhantes, como estrelas, nebulosas e galáxias não visíveis a olho nu. 

...não visíveis a olho nu

Também faz parte do aglomerado astronômico um planetário digital montado em uma ampla sala de projeções com domo de oito metros. O local é usado para simulações de céu estrelado e projeções hemisféricas. As sessões públicas ocorrem aos sábados às 19h e às 21h15, com duas horas de duração cada. Durante a semana são realizadas sessões especiais para grupos escolares e de outros segmentos previamente agendados.

Filosofia do campo:

“Morri de muitas mortes e mantê-las-ei em segredo até que a morte do corpo venha”, Clarice Lispector (1920/1977), escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia, em ‘Morte de uma baleia’.