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Nilto Tatto

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Justiça climática e o poder da ação coletiva

Diante de uma crise climática que avança a passos largos e de desigualdades sociais cada vez mais acentuadas, é urgente reforçar a ação coletiva entre países

06/08/2025 às 15:10

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Brasil sediará, em novembro, a 30ª Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, a COP30, em Belém do Pará

Brasil sediará, em novembro, a 30ª Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, a COP30, em Belém do Pará | Pexels

O Brasil sediará, em novembro, a 30ª Conferência das Partes da Convenção do Clima da ONU, a COP30, em Belém do Pará. Será a primeira COP realizada na Amazônia e a primeira em mais de uma década na América Latina.

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Mais do que simbólico, o evento representa uma oportunidade concreta para transformar compromissos em ações reais e, para isso, os mecanismos multilaterais internacionais de cooperação climática são mais importantes do que nunca.

Diante de uma crise climática que avança a passos largos e de desigualdades sociais cada vez mais acentuadas, é urgente reforçar a ação coletiva entre países, especialmente do Sul Global.

A COP30 carrega esse espírito: inspirada no conceito de mutirão (do Tupi-Guarani motirõ – trabalho coletivo), convoca governos, parlamentos, empresas, academia e sociedade civil para um grande esforço conjunto pela vida no planeta.

A América Latina e o Caribe contribuem com menos de 10% das emissões globais, mas estão entre as regiões mais vulneráveis aos impactos climáticos.

Por isso, encontros como a Cúpula do Observatório Parlamentar de Mudança Climática e Transição Justa (OPCC), que será realizada agora em agosto, são fundamentais.

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Reunindo parlamentares de toda a região, o OPCC articula posições comuns, fortalece legislações ambientais e garante que a transição ecológica seja também justa e inclusiva.

Será um esquenta para a COP30, que vem sendo considerada a COP da implementação. Isso significa que o tempo de promessas acabou.

É hora de concretizar políticas públicas, garantir financiamento climático, proteger florestas e assegurar justiça climática às populações mais afetadas.

Enfrentar esses desafios exigirá coragem política, cooperação internacional e mobilização social. Mas também é tempo de esperança. Temos conhecimento, tecnologia e sabedoria ancestral para mudar o curso da história.

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Que a COP30 seja, para o Brasil e para o mundo, um ponto de virada — rumo a um futuro sustentável, justo e solidário para todos os povos.

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