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Por que a COP da verdade?

Um dos pontos memoráveis de Lula foi quando chamou atenção dos países que promovem guerras pelo mundo e do seu orçamento militar bilionário

14/11/2025 às 00:00  atualizado em 14/11/2025 às 16:31

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Discurso do presidente Lula na abertura da COP30, em Belém, marca um momento histórico na diplomacia climática

Discurso do presidente Lula na abertura da COP30, em Belém, marca um momento histórico na diplomacia climática | Danilo Verpa/Folhapress

O discurso do presidente Lula na abertura da COP30, em Belém, marca um momento histórico na diplomacia climática. Ao afirmar que “esta será a COP da verdade”, Lula lembra que as mudanças climáticas não uma ameaça futura, mas uma tragédia presente, com vemos todos os dias em várias partes do mundo. O presidente brasileiro e anfitrião da COP30 defendeu metas mais ambiciosas no Acordo de Paris, com financiamento climático, transferência de tecnologia e mecanismos de adaptação para os países mais vulneráveis.

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Um dos pontos memoráveis de Lula foi quando chamou atenção dos países que promovem guerras pelo mundo e do seu orçamento militar bilionário, quando estes mesmos relutam em aportar recursos bem mais modestos para enfrentasr a maior ceise do nosso tempo.

Lula propôs ainda uma governança global mais forte, sugerindo inclusive um Conselho do Clima na ONU, capaz de transformar promessas em ações concretas. O presidente reforçou ainda que a emergência climática é, antes de tudo, uma crise de desigualdade: o Sul global e os povos tradicionais sofrem os impactos mais duros, embora sejam os que menos contribuíram para o aquecimento do planeta.

Pela primeira vez, a conferência ocorre na região amazônica, lar de milhões de pessoas e centenas de povos indígenas. Para Lula, realizar o evento no Sul global é reconhecer que a floresta em pé deve gerar prosperidade e oportunidades sustentáveis, com protagonismo das comunidades locais. 

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O anfitrião da COP 30 ressaltou que os povos do campo, das águas e das florestas precisam ser ouvidos, pois são guardiões do equilíbrio climático. Citando o xamã yanomami Davi Kopenawa, lembrou que “a serenidade da floresta deve inspirar clareza de pensamento”. 

A própria escolha da cidade sede do maior evento multilateral da ONU, no coração da Amazônia, é um símbolo do compromisso brasileiro com a floresta e seus povos. Em Belém, Lula uniu urgência, justiça e esperança: urgência para agir; justiça para colocar o Sul global e os povos tradicionais no centro das decisões e esperança de que, no coração da Amazônia, o mundo reencontre o caminho para um futuro justo e sustentável.

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