O aumento da incidência da radiação solar sobre a Terra e a consequente elevação das temperaturas médias globais, não são apenas dados científicos, mas alertas urgentes para a sobrevivência da vida no planeta.

O que estamos vendo e sentindo diariamente nas ruas, no campo e nas cidades são reflexos diretos de um desequilíbrio climático causado pela ação humana. Essa crise não é um problema futuro, mas algo que já está acontecendo.

A destruição desenfreada das florestas, o uso intensivo de combustíveis fósseis e a emissão crescente de gases de efeito estufa, têm intensificado o chamado efeito estufa, que retém o calor na atmosfera e potencializa a incidência da radiação solar.

O resultado é um planeta mais quente, com ondas de calor mais longas e severas, derretimento de geleiras, secas extremas, incêndios florestais e prejuízos incalculáveis para a biodiversidade e para a saúde humana.

Esse fenômeno não é isolado. O aumento da radiação solar também é intensificado pela perda da cobertura vegetal e pelo encolhimento da camada de ozônio em algumas regiões.

Tudo está conectado: desmatamento, emissão de poluentes, crise hídrica e insegurança alimentar. A mudança climática é, acima de tudo, uma crise da nossa relação com a Terra.

Como parlamentar comprometido com as pautas ambientais e com a vida, venho defendendo na Câmara dos Deputados políticas públicas eficazes para a transição energética, o reflorestamento de áreas degradadas, a proteção de biomas e o fortalecimento da ciência e da educação ambiental. Mas para que estas políticas se tornem realidade a sociedade precisa se engajar.

Precisamos transformar a indignação em ação. Recentemente disponibilizamos em nosso site (www.niltotatto.com.br) uma cartilha resumida sobre a crise climática, com informações importantes sobre o que temos causado ao planeta.

Precisamos agir com sabedoria, coragem e urgência. O futuro está em nossas mãos e o tempo de mudar é agora.