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Para qualquer gestor público comprometido com o povo, a medida seria motivo de alerta e repúdio, mas não para o inoperante governador Tarcísio de Freitas
25/07/2025 às 22:00
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Antes mesmo da tarifa, Tarcísio já vinha sufocando a população | Divulgação/Governo de SP
Todos acompanharam o anúncio de Donad Trump impondo tarifas de 50% sobre a as exportações de produtos brasileiros para os Estados Unidos.
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A medida atinge em cheio setores estratégicos da economia paulista, como no segmento de frutas frescas (em especial a laranja), aeronaves (como as produzidas pela Embraer) e equipamentos florestais.
Para qualquer gestor público comprometido com o povo, a medida seria motivo de alerta e repúdio, mas não para o inoperante governador Tarcísio de Freitas, que continua a flertar com o trumpismo.
Não é coincidência que Trump tenha decidido penalizar justamente setores em que São Paulo se destaca, mas uma consequência direta da subserviência de figuras como Eduardo Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, que enxergam nos Estados Unidos - e particularmente em Trump - um modelo a ser seguido, mesmo que isso custe caro ao povo paulista.
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E já está custando. Antes mesmo da tarifa, Tarcísio já vinha sufocando a população com medidas que aumentam o custo de vida e tornam a produção no estado menos competitiva.
Sob seu governo, São Paulo viu a explosão do número de pedágios e a implantação do modelo Free Flow, que aumenta a arrecadação das concessionárias e os gastos do cidadão; privatizou a Sabesp e incentivou a entrega da Eletropaulo, que resultaram em tarifas mais altas com serviços mais precários.
Enquanto o povo paga mais para se locomover, para ter acesso à água e à energia (e agora será prejudicado na geração de empregos e renda com as tarifas de Trump), o governador segue sorrindo ao lado de quem ataca o Brasil.
Tarcísio não tem projeto para São Paulo, mas parece ter uma missão: agradar o mercado financeiro e os aliados estrangeiros, mesmo que isso signifique trair quem vive e trabalha no estado que o elegeu.
Agora está mais claro do que nunca: esse homem não tem preparo nem para administrar um condomínio (que já não é simples), que dirá o estado mais complexo da federação - ou, ainda pior, o Brasil.
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Não aceitaremos calados que entreguistas e bajuladores do capital internacional destruam a economia e os direitos da nossa gente.
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