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Maluf devolve dinheiro à Prefeitura de São Paulo

Ministério Público estima que Paulo Maluf tenha desviado mais de 300 milhões de dólares de recursos públicos no período em que foi prefeito

Bruno Hoffmann

20/04/2023 às 16:06  atualizado em 20/04/2023 às 16:10

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Paulo Maluf

Paulo Maluf | Rovena Rosa/Agência Brasil

Após um acordo firmado com o MPSP (Ministério Público de São Paulo) e com a prefeitura de São Paulo, o Banco BTG e a Eucatex, empresa da família Maluf, devolveram o valor de R$ 152 milhões aos cofres municipais. Do BTG Pactual, a prefeitura paulistana recebeu o equivalente a 30,8 milhões de dólares (cerca de R$ 156 milhões). Já da Eucatex, o valor recebido pela prefeitura foi de 7,2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 36,5 milhões). Com isso, a família Maluf perdeu mais de um terço da empresa Eucatex, tendo passado as ações para o poder do BTG Pactual. O MPSP estima que o ex-deputado Paulo Maluf tenha desviado mais de 300 milhões de dólares de recursos públicos no período em que foi prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996. Segundo os promotores, a maior parte do dinheiro saiu das obras na avenida Água Espraiada, atual Roberto Marinho, e do túnel Ayrton Senna.

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Grades da Sé

A Prefeitura de São Paulo vai retirar as grades móveis de contenção que haviam sido colocadas na Praça da Sé, no centro histórico da capital, na última segunda-feira (10). As datas de retirada, no entanto, não foram divulgadas. O poder municipal reafirmou que as grades são usadas para as ações de zeladoria, como havia justificado o subprefeito da Sé, coronel Alvaro Camilo. A remoção atende a uma recomendação da Defensoria Pública de São Paulo, que questionou as razões para a colocação dos gradis, entre elas, a intenção de diminuir casos de violência e conter a desordem urbana, de acordo com a Subprefeitura da Sé. "A retirada não será feita de imediato, mas conforme as intervenções necessárias forem concluídas", informou a Secretaria Municipal das Subprefeituras.

Disparada nos aluguéis

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A disparada do preço médio do aluguel no Brasil tem causado uma certa preocupação por parte dos locatários que precisam renovar seus contratos com os respectivos proprietários de casas e apartamentos. No acumulado de 12 meses -- entre abril de 2022 e março de 2023 -, a alta no país chega a 17,18%, de acordo com o último Índice FipeZap. Se o morador for um bom inquilino, a possibilidade de se fechar um acordo até abaixo desse percentual é muito maior numa negociação, apontam especialistas do setor. O acumulado no período é três vezes maior que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A inflação oficial do país nos últimos 12 meses é de 4,65%. Ou seja, é a maior variação para o período desde dezembro de 2011. Os dados desse índice mostram ainda que o aumento da locação no Brasil foi de 1,75% somente em março. Em um ano, as capitais que registraram a escalada de preços mais acentuada foram Florianópolis (SC), com 36,75%, e Goiânia (GO), de 31,53%. Já Rio de Janeiro registrou 20,23% e São Paulo, 15,14%.

Contatos para esta coluna: [email protected]

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