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Entre os 55 vereadores da Câmara de SP, Zé Turin (Republicanos) foi o único a usar centavo por centavo do que é oferecido pela Casa
15/02/2020 às 08:49 atualizado em 02/03/2020 às 15:39
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Zé Turin é vereador na cidade de São Paulo pelo Republicanos | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo
O campeão de uso da verba de gabinete na Câmara de São Paulo em 2019 foi Zé Turin (Republicanos). Entre os 55 vereadores, Turin foi o único a usar centavo por centavo do que é oferecido pela Casa: R$ 298.462,56, média de R$ 24.871,88 por mês. Em dezembro, por exemplo, o vereador gastou R$ 12.400 com a empresa RPM Comunicação Integrada, de acordo com a seção de Transparência do site da Câmara. Os gastos estão dentro da lei.
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Errata: incorretamente, esta coluna publicou que os gastos de R$ 12.400 do gabinete de Zé Turin eram referentes à empresa TecNegócios Soluções em Informática. Os gastos do gabinete com essa empresa em dezembro, na verdade, foram de R$ 700.
O econômico.
O vereador mais econômico da Capital em 2019 foi Celso Jatene (PL). Ele usou R$ 2.677,84 dos R$ 298.462,56 que tinha direito de verba durante o ano todo. Em entrevista a este colunista, Jatene explicou como é possível gastar pouco. “Meu gabinete precisa basicamente de papel e tinta de impressora. Isso eu mesmo pago, não tem necessidade de usar a verba”
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Covas quer reduzir entidades.
A Câmara Municipal discutiu nesta semana o projeto de lei de autoria da gestão Bruno Covas (PSDB) que pretende reduzir as entidades de administração direta de 22 para 14 na Capital. Entre as instituições que podem ser extintas estão a São Paulo Turis, a Fundação Theatro Municipal e a Fundação Museu e Tecnologia de São Paulo. Parte delas passaria a ficar subordinada diretamente a secretarias e outra aglutinada em uma única empresa. Ainda não se sabe quantos cargos seriam cortados. A oposição alega que o projeto está tramitando rápido demais, sem o tempo necessário para a discussão com a sociedade. O vereador Toninho Vespoli (Psol) chama a proposta de “venda da cidade”. “O privado não é melhor nem mais eficiente que o público. Não é vendendo empresas públicas que Covas vai resolver nossos problemas”, afirma.
Supermercados.
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A Câmara de SP aprovou em votação definitiva o projeto que estabelece que supermercados da Capital divulguem de forma clara a data de vencimento de produtos com o prazo de validade de até 30 dias. Segundo o seu autor, Adilson Amadeu (DEM), a medida é importante para que os estabelecimentos não lesem os consumidores, “principalmente com aquelas promoções próximas da data de vencimento”. O projeto agora segue para a sanção de Bruno Covas.
São Vicente.
A deputada federal Rosana Valle (PSB) enviou ofícios a órgãos públicos sugerindo que moradores da área continental de São Vicente, na Baixada Santista, paguem metade do valor da passagem de ônibus enquanto durarem as obras da Ponte dos Barreiros, interditada em novembro por risco de colapso. Segundo ela, até 150 mil pessoas precisam caminhar muito mais para usar o transporte por causa da interdição. “Isso obriga a população a acordar pelo menos uma hora mais cedo e tomar duas conduções. É demais”, diz a parlamentar.
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"Deveria ter feito a prisão em flagrante"
Para o senador Major Olimpio (PSL-SP), o homem que atacou a jornalista Patricia Campos Mello, da “Folha”, na CPMI das Fake News deveria sair preso por acusações contra a honra e moral da jornalista.
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