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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
11/09/2020 às 19:10 atualizado em 12/09/2020 às 01:41
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Caio Miranda afirmou que tratar as emendas necessariamente como um mal não é positivo para o debate político | ROBERTO VAZQUEZ/FUTURA PRESS
O vereador Caio Miranda Carneiro (DEM) defendeu o uso das emendas parlamentares, após uma reportagem do “Estadão” revelar que os vereadores da Capital gastaram R$ 1,2 bilhão com emendas nos últimos 10 anos, em investimentos públicos definidos pelos políticos. “Têm várias demandas e projetos sociais sérios que os cidadãos e cidadãs podem trazer para um parlamentar”, disse. Como exemplo, Caio citou a realização de uma festa de Dia das Crianças na periferia ou a canalização de um córrego. Ele também afirmou que tratar as emendas necessariamente como um mal não é positivo para o debate político: “Isso alimenta que política não serve para nada, que todo político é ladrão”.
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Eleições 2020.
Há uma divisão no Solidariedade paulistano: enquanto Marta Suplicy definiu apoio ao atual prefeito Bruno Covas (PSDB) nas eleições municipais deste ano, a direção do partido se aproxima de Márcio França (PSB). O candidato do PSB ironizou o apoio de Marta a Covas, associando o prefeito ao governador João Doria (PSDB). “Eu avisei: no fim o Doria (Bruno), ou #BrunoDoria , se fosse necessário pra eles, o Doria se agarraria até ao Hugo Chaves ou Fidel Castro”, escreveu França.
Sem punição.
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Nesta semana, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei que assegura proteção aos agentes públicos que denunciarem atos de corrupção e improbidade administrativa. O autor do projeto é o deputado estadual Danilo Balas (PSL), que disse haver inúmeros casos de funcionários públicos punidos por denunciarem atos de outros servidores. “Essa aprovação tem um significado de extrema importância para todos”, disse.
Pelos animais.
Uma nova lei em Santos, de autoria do vereador Benedito Furtado (PSB), proíbe o acorrentamento de animais domésticos na cidade por períodos contínuos, para evitar o sofrimento dos bichos. O texto, publicado no Diário Oficial de sexta-feira (11), também obriga os pet-shops a instalarem câmeras de monitoramento nos locais em que os serviços de banho e tosa são executados.
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Minhocão.
Caso ocorra, o plebiscito para definir o futuro do Minhocão, aprovado nesta semana na Câmara de São Paulo, será o primeiro desde 1985, quando a população decidiu pela manutenção de Santo Amaro como parte da Capital. De acordo com o autor do projeto, Caio Miranda Carneiro (DEM), há a possibilidade da votação ser em 15 de novembro, junto com as eleições municipais deste ano.
Voto contra.
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O projeto para a realização do plebiscito só teve um voto contrário, do vereador José Police Neto (PSD). Questionado pela coluna por que foi o único entre os 55 vereadores a não concordar com a proposta, Police Neto afirmou que o povo já assumiu o local como parque de forma espontânea e disse considerar a consulta “marqueteira”. “Sem consumir um único centavo público, a população nos últimos anos transformou o elevado em parque, o quinto mais visitado. Colocar isso em risco para ter mídia no processo eleitoral chega a ser criminoso”.
Revogaço.
O prefeito Bruno Covas sancionou o “Revogaço”, um projeto do vereador Fernando Holiday (Patriota) que revoga mais de 30 leis consideradas burocráticas ou desnecessárias na Capital. Entre as leis revogadas estão a que obriga lanchonetes a lavar as laranjas antes de espremê-las, a que institui o Dia de Volta à Infância e a da colocação de mapas em postos de gasolina. “É um momento histórico. A cidade de São Paulo acordou mais livre do peso exagerado do Estado”, celebrou Holiday.
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"Tenho diferenças com ele, por isso não estou no PT, mas no Psol"
Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de SP, ao dizer ao “Flow Podcast” que, apesar de reconhecer a importância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem ideias diferentes às dele.
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