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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
04/12/2020 às 18:34 atualizado em 04/12/2020 às 18:53
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As novas vagas devem ser criadas especialmente na área de vestuário e calçados, segundo a CNC | Rovena Rosa/Agência Brasil
O balanço de vendas do comércio da Capital apresentou uma elevação média de 17,1% em novembro em comparação ao mês anterior, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Isso significa uma queda de apenas 5% nas vendas em relação a novembro de 2019, período em que não havia a crise do coronavírus. Com o aumento no movimento, os comerciantes paulistanos estavam confiantes de ter um volume de vendas no Natal semelhantes ao do ano passado, mas a regressão do Estado para a fase amarela do Plano São Paulo determinada pelo governador João Doria (PSDB) trouxe de volta a preocupação aos empresários do setor. “Não vemos muito sentido em se reduzir o número de horas e o espaço disponível para o comércio atender em um período que deve aumentar a demanda”, afirmou Marcel Solimeo, economista-chefe da ACSP.
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Cada centavo.
Entre janeiro e setembro, cinco vereadores de São Paulo pediram o reembolso de cada centavo que tinham direito de verba de gabinete: R$ 194.146,92, para gastos como material de escritório e deslocamentos pela cidade. Os vereadores são Edir Sales (PSD), Eliseu Gabriel (PSB), Gilson Barreto (PSDB), Quito Formiga (PSDB) e Ricardo Teixeira (DEM). Vários outros ficaram próximos a esse valor, em um ano de combate à pandemia da Covid-19.
Nenhum centavo.
O mais econômico, como de costume, foi Celso Jatene (PL). Ele solicitou o reembolso de R$ 0. “Papel e tinta de impressora eu mesmo pago”, já disse Jatene a esta coluna.
Ibirapuera.
O complexo esportivo do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, será concedido e rebatizado para Ibirapuera Complex. A medida foi anunciada pelo Governo de São Paulo na sexta-feira (4), após negar durante a semana que o local se tornaria um shopping center. Entre as novidades do novo “complex” da Capital estará uma “arena multiuso”, além de hotel, cafés e lojas. Pelas redes sociais, os internautas destacaram o suposto mau gosto do projeto, e um propôs um novo nome: “Ibirapuera Complex of Vira Lata”.
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Mais pressão.
Há um abaixo-assinado pela preservação do conjunto esportivo do Ibirapuera, com o intuito de pressionar o governo e a prefeitura. Até a manhã de sexta-feira, 54.455 pessoas já haviam assinado, em uma meta de 75 mil assinaturas. Além disso, está marcado um ato em defesa do espaço neste domingo (6), às 9h, em frente ao ginásio. O vereador Celso Giannazi (PSOL), que participará da manifestação, chamou a apresentação do projeto de Doria de "marqueteira" e disse que não há nenhum estudo de impacto viário para prever sua viabilidade. "É uma loucura sem tamanho, além de um desrespeito com o patrimônio, com o esporte e com a cidade de São Paulo".
Bom Prato.
Após enorme repercussão negativa, o governador João Doria afirmou que vai rever a decisão de tirar o jantar de 57 das 59 unidades do programa Bom Prato pelo Estado. A refeição noturna oferecida a pessoas de baixa renda por R$ 1 havia sido suspensa neste mês sob justificativa de queda na demanda, mesmo com o crescimento de casos da Covid-19. A gestão Doria já havia suspendido a gratuidade do Bom Prato a pessoas em situação de rua, mas a Justiça obrigou em setembro que o governo mantivesse as refeições gratuitas a esse público.
“É surpreendente essa falta de compaixão com o povo brasileiro”
João Doria, ao criticar o governo federal por prever o início da vacinação no País em março; ele garantiu que imunização em SP se iniciará em janeiro.
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