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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
23/07/2021 às 12:19 atualizado em 23/07/2021 às 17:36
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Delegado Palumbo é vereador na cidade de São Paulo pelo MDB | João Raposo/Rede Câmara
O vereador Delegado Palumbo criticou de forma direta o prefeito Ricardo Nunes por um projeto de lei que permite a criação de 15 cargos com salários de até R$ 13 mil na Secretaria da Educação, uma das prioridades do governo, que acabou aprovado na Câmara Municipal de São Paulo. “São cargos políticos, de livre nomeação. Ele [Nunes] vai escolher pessoas que convivem com ele, que vai fazer o que ele quer”, disparou o vereador. “Por que não chamam os concursados que estão esperando nomeação?”, questionou também. O detalhe é que ambos são do MDB, e críticas públicas dessa forma dentro da base aliada da gestão municipal são incomuns. À coluna, o vereador disse que procura ser independente e que a posição não é pessoal contra o prefeito. Ele também negou preocupação em se desgastar com o MDB desde que mantenha “a honra, a dignidade e a paz de espírito”. “Se eu ficar isolado no partido não há problema”, disse.
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Atualização
Nesta sexta-feira, uma decisão liminar suspendeu a lei que autorizava o prefeito Ricardo Nunes a criar cargos comissionados para atuar na Secretaria Municipal de Educação. Segundo a decisão do desembargador Cláudio Antonio Soares Levada, a secretaria já possui servidores concursados para atuar nessas funções.
‘Bancada da bala’
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Ainda no contato com a coluna, Delegado Palumbo também se mostrou incomodado de ser tachado como representante da “bancada da bala” na Câmara Municipal de São Paulo por setores da imprensa. “Eu não me considero da ‘bancada da bala’ e não gosto dessa nomenclatura. Me considero da bancada do bem. Sou contra a pena de morte e acho que bandido tem que ser preso e não morto. Muitos [da chamada ‘bancada da bala’] são extremistas e eu, particularmente, não gosto de fanatismo e extremismo”, disse ele.
Novo Anhangabaú
O prefeito Ricardo Nunes assinou na última quinta-feira (22) o contrato de concessão para a administração do Vale do Anhangabaú, no centro da Capital. A responsável pelo espaço agora é a concessionária “Viva o Vale”, que vai gerir o local pelos próximos 10 anos, com compromisso de garantir opções de lazer, gastronômicas e culturais no espaço. Há a possibilidade do novo Vale do Anhangabaú ser inaugurado neste domingo (25), após sete adiamentos.
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Vacinação
O vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou nesta semana que os municípios paulistas que aplicaram a primeira dose da Astrazeneca contra a Covid-19 em gestantes e puérperas estão autorizados a concluir o esquema vacinal com a segunda dose com imunizante da Pfizer. Com isso, as grávidas não precisarão mais esperar o período de 45 dias depois do parto para terem a proteção completa. A medida contraria a orientação do Ministério da Saúde, que vetou a intercambialidade – primeira dose de um fabricante a segunda de outro.
Volta às aulas
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A deputada estadual Professora Bebel (PT), que também é presidente da Apeoesp (sindicato que representa os professores no Estado), criticou o decreto do governo João Doria (PSDB) que regulamenta a volta às aulas presenciais aos alunos neste segundo semestre. “São Paulo teve tortuosos 18 meses para se planejar, unindo equipes pedagógicas e toda a comunidade escolar para o planejamento. No entanto, preferem decretar que todos deverão manter uma distância mínima de 1 metro. Como será feito esse controle?”, questionou. “O texto escancara o descolamento da realidade da gestão Doria”, completou ela.
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