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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
12/11/2021 às 13:01
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Janaína Lima e Cris Monteira mostram supostas agressões | Reprodução
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (DEM), pretende enviar o caso de agressão entre as vereadoras Cris Monteiro e Janaína Lima, ambas do Novo, na última quarta-feira (10) para a Corregedoria da Casa, o que pode, em última análise, causar perda de mandato. “Não admito nenhuma agressão dentro deste espaço democrático que é a Câmara. Todo tipo de violência é lamentável”, disse ele, em contato com a coluna. As duas vereadoras também foram suspensas pelo diretório paulistano do Novo. Até o momento, o único fato sobre o episódio é a troca de acusações. Cris Monteiro garantiu que a colega de partido a enforcou no banheiro da Câmara durante uma discussão – mostrando hematomas da suposta agressão na região do pescoço – e que ela arrancou e pisoteou sua peruca. Um pouco mais tarde, Janaína também compartilhou fotos de marcas de agressões em seu corpo que teriam sido causadas por Cris, além de mostrar um vídeo em que teria sido encurralada pela colega. Ambas fizeram boletim de ocorrência uma contra a outra.
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O que me entristece mais é que a agressão que eu sofri veio de uma mulher, que deveria ser minha aliada, não só porque somos do mesmo partido, mas porque somos mulheres na política.
— Cris Monteiro (@crismonteirosp) November 12, 2021
Recebi inúmeras mensagens de apoio, agradeço a todos pela solidariedade.https://t.co/SPpyl2xDw2
Obras paradas
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) determinou a instauração de Inquérito Civil para investigar denúncias de obras públicas paralisadas em todas as regiões do Estado. Entre as obras paradas, que causam desperdício de dinheiro e transtornos à população, estão escolas, creches, hospitais e unidades habitacionais. O deputado estadual Danilo Balas (PSL), que investigou e representou os casos ao MPSP, disse ser inadmissível “tamanho descaso, abandono e omissão” da gestão João Doria (PSDB) e de gestões passadas. “Há claros indícios de fraude em licitações, mau uso do dinheiro público, improbidade administrativa, entre outras irregularidades”, afirmou ele.
VLT em Santos
A deputada federal Rosana Valle (PSB-SP) cobrou informações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) relacionadas à segunda etapa de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade de Santos. O pedido se refere às obras na rua Campos Melo, no bairro da Encruzilhada, a partir do cruzamento com a avenida Francisco Glicério. A parlamentar questionou a EMTU sobre compensação ambiental das árvores arrancadas para os trabalhos, equipamentos para evitar danos aos imóveis e se realmente a fiação elétrica vai ser embutida no subsolo, como fora prometida pela empresa, entre outros pontos da obra. Segundo ela, os moradores são a favor do VLT, mas "estão revoltados" com a alegada falta de transparência da EMTU.
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Recursos hídricos
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Um projeto de lei apresentado nesta semana na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) determina que as concessionárias de serviços públicos de fornecimento de água e energia elétrica divulguem nas faturas as informações sobre os níveis de seus reservatórios e identifiquem qual o reservatório e a usina que atende a residência do consumidor. “Ao mostrarmos à população, a cada mês, a situação dos reservatórios da sua região, envolvemos as pessoas a essa causa importante para todos, que é a preservação e manutenção dos recursos hídricos”, disse o deputado estadual Altair Moraes (Republicanos), autor da proposta.
Escolas perigosas
Uma fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) revelou que mais de um terço das escolas estaduais e municipais paulistas apresenta problemas de estrutura física, colocando em risco a vida de alunos, professores e funcionários. Realizada na segunda (8) e na terça-feira (9), a vistoria de 486 unidades escolares em 348 municípios mostra que 39,71% dos locais têm problemas em telhados, rachaduras, banheiros precários, janelas quebradas e buracos no chão. “Todas as prefeituras e órgãos estaduais serão notificados pelo Tribunal de Contas a corrigir e prestar esclarecimentos detalhados sobre cada caso”, anunciou o TCESP, em nota.
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